CNH Provisória Vencida

Você sabe o que fazer quando a sua CNH provisória vencida? Quando a sua carteira provisória vence, você fica empolgado para enfim conseguir a sua habilitação definitiva. No entanto, você sabe como funciona o processo para obter a Carteira Nacional de Habilitação? Com este artigo, eu vou responder esta e outras questões pertinentes a primeira habilitação.

Uma coisa muito importante que você deve levar em conta, é conhecer a legislação de trânsito como um todo. Ter conhecimento tanto dos processos administrativos em relação a habilitação, quanto também sobre as infrações de trânsito. Afinal, estas podem influenciar na renovação da sua CNH provisória vencida.

E não só isso. Com todo esse conhecimento sobre as leis de trânsito, você, com certeza, será um motorista melhor.

Mas você sabe por que a autoridade de trânsito concede primeiro uma autorização provisória para dirigir? Devido a complexidade e aos perigos existentes no trânsito atualmente, seria muito irresponsável conceder licenças sem um tipo de controle.

O período de 12 meses de duração da habilitação provisória pode ser comparado com um estágio ou teste. Dessa maneira, o departamento estadual de trânsito pode avaliar se você é capacitado para a Carteira Nacional de Habilitação definitiva.

A Carteira Provisória

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O termo carteira provisória não consta no Código Brasileiro de Trânsito, tampouco nas resoluções do Conselho Nacional de Trânsito, o CONTRAN. Na verdade, segundo a legislação, o documento chama-se Permissão para Dirigir, ou simplesmente PPD.

Conforme eu disse anteriormente, a PPD comprova para a autoridade de trânsito, que o condutor está habilitado para dirigir por vias brasileiras. Embora seja semelhante a habilitação definitiva, a carteira provisória é concedida antes da CNH.

A seguir, você pode ver o que a legislação de trânsito diz sobre a CNH provisória:

” Art. 148. Os exames de habilitação, exceto os de direção veicular, poderão ser aplicados por entidades públicas ou privadas credenciadas pelo órgão executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, de acordo com as normas estabelecidas pelo CONTRAN.

        § 1º A formação de condutores deverá incluir, obrigatoriamente, curso de direção defensiva e de conceitos básicos de proteção ao meio ambiente relacionados com o trânsito.

       § 2º Ao candidato aprovado será conferida Permissão para Dirigir, com validade de um ano. “

Mas você deve estar se perguntando, qual a necessidade de receber uma permissão para dirigir e não uma habilitação definitiva logo? Porque o exame prático aplicado pelo DETRAN avalia se você sabe dirigir um veículo e não o seu comportamento no trânsito.

É com o intuito de avaliar o comportamento dos novos condutores, é que a PPD é concedida. Se você não cometer nenhuma infração neste período, quando a sua habilitação provisória vencer, você poderá renovar a habilitação e ter a sua tão sonhada CNH.

Levei uma multa, logo eu perdi minha PPD?

Depende da natureza da infração cometida, meu caro. Vejamos o que os parágrafos 3° e 4° do Artigo 148 do Código Nacional de Trânsito diz sobre isso:

§ 3º A Carteira Nacional de Habilitação será conferida ao condutor no término de um ano, desde que o mesmo não tenha cometido nenhuma infração de natureza grave ou gravíssima ou seja reincidente em infração média.

       § 4º A não obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, tendo em vista a incapacidade de atendimento do disposto no parágrafo anterior, obriga o candidato a reiniciar todo o processo de habilitação. “

Então, segundo o parágrafo terceiro, você não terá a sua CNH definitiva, se cometer infrações graves ou gravíssimas. E também no caso de ser reincidente em infração média. Logo, se você, durante a validade da PPD, cometer infração leve ou uma média, você receberá a sua habilitação definitiva.

E caso você não atenda aos requisitos do parágrafo 3°, segundo o parágrafo seguinte, você não terá a sua CNH. E, conforme diz a lei, você será obrigado a reiniciar todo o processo de habilitação. Por isso que as aulas de legislação na autoescola são tão importantes. Tendo o conhecimento do que diz a lei, você terá bem menos chance de infringi-la.

A CNH Provisória Vencida

De acordo com o parágrafo segundo do artigo 148 do Código Nacional de Trânsito, a PPD tem validade de 12 meses. Então, ao final deste período, o condutor habilitado terá a sua careira provisória vencida.

E é aí que vem a dúvida das pessoas, o que é preciso fazer para renovar a CNH provisória vencida? A seguir, vou mostrar passo a passo, o que você precisa fazer para ter a sua carteira definitiva.

Trocando a sua PPD pela CNH

Depois de longos 12 meses, enfim chegou a hora de você ter a sua Carteira Nacional de Habilitação definitiva em mãos. No entanto, você só receberá a CNH, se tiver cumprido os requisitos dispostos no Código Nacional de Trânsito.

Mas o que é preciso fazer para renovar a CNH provisória vencida? Vejamos o que diz a legislação:

” Artigo 22. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição:

(…)

II- realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, aperfeiçoamento, reciclagem e suspensão de condutores, expedir e cassar Licença de Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habilitação, mediante delegação do órgão federal competente; “

Então, segundo a Lei n° 9.503 do CTB, é o órgão executivo de trânsito do seu estado, o responsável por expedir a sua CNH definitiva. E tal órgão é o Departamento Estadual de Trânsito, ou simplesmente, DETRAN. E aí que você vai encontrar a primeira dificuldade, meu caro.

Nos processos administrativos que não são detalhados no Código Nacional de Trânsito, os Detrans tem liberdade para definir os seus processos. No entanto, o roteiro é bem semelhante na maioria dos estados da federação.

Basicamente, é só você seguir este roteiro:

  • 1- Compareça em um posto de atendimento de DETRAN portando a documentação necessária;
  • 2- Seu pedido será encaminhado e você recebera uma guia para quitar a taxa administrativa do DETRAN;
  • 3- O seu documento ficará pronto poderá ser retirado diretamente no mesmo posto de atendimento ou até ser recebido em sua residência

Mas, como dito acima, verifique com o DETRAN de seu estado, como é o procedimento que você deve seguir. E é bem fácil de conseguir esta informação. É só acessar o site do DETRAN de seu estado, clicar na aba “Habilitação” e se informar.

Documentação necessária para a CNH definitiva

A documentação necessária para você renovar a sua CNH provisória vencida costumam ser os seguintes: a PPD vencida, documento de identidade atualizado e um comprovante de residência. Entretanto, em alguns estados, isso não chega a ser necessário.

O condutor habilitado não precisa nem mesmo sair de casa, para solicitar a Carteira Nacional de Habilitação definitiva. Em Minas Gerais, por exemplo, é só preencher um formulário no site do DETRAN, pagar a guia, e aguardar chegar na sua casa.

Então, para saber exatamente o que você precisar fazer em seu estado, consulte o site do DETRAN. Lá terá todas as informações que você precisa sobre o assunto.

Existe um prazo para renovar a PPD?

O Código Nacional de Trânsito e a resolução n° 168/2004 do CONTRAN não estabelecem nenhum tipo de prazo para renovar a PPD. Ou seja, após o vencimento da carteira provisória, você não precisa retirar a CNH imediatamente.

No entanto, o vencimento da habilitação definitiva está ligado ao exame de aptidão física e mental feito no início do processo. A validade deste, também conhecido como exame médico, é de 5 anos, ou a cada 3 para condutores maiores de 65 anos.

Vejamos um exemplo para ilustrar melhor isso. Você conclui o processo de formação, retira a PPD e quando ela expira, demora 18 meses para solicitar a CNH. Neste caso, não existe nenhuma restrição na lei, que impeça a renovação da CNH provisória vencida.

Contudo, vimos que a validade da habilitação definitiva está relacionada diretamente com o exame de aptidão física e mental. Suponhamos que o tempo entre a aprovação no exame médico e o vencimento da PPD foi de 12 meses. Logo, a validade da CNH será de 5 anos, menos o tempo supracitado e os 18 meses para renova-la.

Dirigir com a CNH provisória vencida

Primeiramente, eu não recomendo que você faça isso. Entretanto, não há no Código de Trânsito Brasileiro nenhuma infração específica para esse cenário. Embora a lei não diga nada sobre isso, há, semelhantemente, duas situações previstas no artigo 162. Vejamos:

” Art. 162. Dirigir veículo:

I – sem possuir Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor:

Infração – gravíssima;

Penalidade – multa (três vezes);

Medida administrativa – retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado;

(…)

V – com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de trinta dias:

Infração – gravíssima;

Penalidade – multa;

Medida administrativa – recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado; “

O inciso I fala discorre sobre você não possuir a CNH, ou a PPD ou Autorização para Conduzir Ciclomotor. É possível entender que dirigir um veículo com a CNH provisória vencida, seria o mesmo que dirigir sem possui-la. E, mesmo que o inciso V não faça referência à PPD, o entendimento é de que tal regra deve ser aplicada.

CNH Provisória Vencida Há 5 Anos

A legislação não estabelece prazo para a troca da CNH provisória vencida pela Carteira Nacional de Habilitação. No entanto, o processo administrativo não será o mesmo que em outros cenários.

Lembra quando eu disse que o exame de aptidão física e mental tem validade de 5 anos? Então será necessário que você refaça esse exame. Entretanto, a Resolução n° 168 do CONTRAN, faz uma menção específica ao caso de o exame médico estar vencido há mais de 5 anos.

Vejamos o parágrafo 3° do artigo 6°:

“§ 3° O condutor, com o Exame de Aptidão Física e Mental vencido há mais de 5 (cinco) anos, contados a partir da data de validade, deverá submeter-se ao Curso de Atualização para a Renovação da CNH.”

O trecho acima somente cita a a habilitação definitiva. O que não quer dizer que o DETRAN não aplique a mesma regra para a renovação da CNH provisória vencida.

Portanto, para renovar a sua PPD vencida a mais de 5 anos, além do exame médico, você terá de fazer um curso de atualização.

Informações que você precisa saber sobre a CNH

Vou trazer agora mais informações sobre a Carteira Nacional de Habilitação. Preste bem atenção, pois ela são muito importantes para você não ter problemas no futuro.

Renovação da CNH

Como nós vimos anteriormente, o vencimento da CNH é na mesma data do exame de aptidão física e mental. O procedimento de renovação dela é o mesmo que o da CNH provisória vencida. O que implicará no pagamento de um novo exame médico e da taxa de renovação.

Suspensão da CNH

Existem duas maneiras de você ter o seu direito de dirigir suspenso pelo órgão de trânsito. A sua Carteira Nacional de Habilitação pode ser suspensa pelo acúmulo de pontos e também através de infrações auto-suspensivas.

O inciso I do Artigo 261 do CTB diz que o condutor que acumular 20 pontos na carteira, terá a habilitação suspensa. Ou seja, se a soma da pontuação de cada infração for maior ou igual a 20, você será suspenso.

O sistema de pontos definido pelo Artigo 259 do Código de Trânsito Brasileiro é o seguinte:

  • Infração Gravíssima – 7 pontos
  • Infração Grave – 5 pontos
  • Infração Média – 4 pontos
  • Infração Leve – 3 pontos

Se, no período de 12 meses, você acumular 20 ou mais pontos, sua habilitação estará suspensa.

Além disso, essa divisão serve também para definir os valores das multas.

A suspensão por infração está especificada no inciso II do artigo 261 do Código de Trânsito Brasileiro. Vejamos o que ele diz:

II – por transgressão às normas estabelecidas neste Código, cujas infrações preveem, de forma específica, a penalidade de suspensão do direito de dirigir.”

Ou seja, se o condutor cometer alguma dessas infrações que o inciso II faz menção, sua habilitação será suspensa.

Cassação da CNH

A cassação do da habilitação é uma penalidade mais grave do que a suspensão. Tendo a sua CNH cassada, você não poderá dirigir nenhum veículo automotor por 2 anos.

Em que situações a carteira de habilitação é cassada?

Vejamos o artigo 263 do Código de Trânsito Brasileiro:

Art. 263. A cassação do documento de habilitação dar-se-á:

        I – quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer veículo;

        II – no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das infrações previstas no inciso III do art. 162 e nos arts. 163, 164, 165, 173, 174 e 175;

        III – quando condenado judicialmente por delito de trânsito, observado o disposto no art. 160.

Conforme o inciso I, se você for pego dirigindo com a habilitação suspensa, consequentemente, ela será cassada. Isso acontece com os condutores habilitados que não conseguem esperar o prazo da suspensão acabar.

Já inciso II discorre sobre a reincidência, dentro de 12 meses, das infrações especificadas nos artigos mencionados. Por exemplo, se você for pego duas vezes disputando corridas na vias públicas, sua CNH será cassada. Afinal, a disputa de corridas é proibida pelo artigo 173 do Código de Trânsito Brasileiro.

O inciso III versa sobre a condenação judicial do condutor por crime de trânsito. Embora não mencione nenhum crime específico, o inciso cita o artigo 160 do CTB.

Vejamos o que o artigo nos diz:

“Art. 160. O condutor condenado por delito de trânsito deverá ser submetido a novos exames para que possa voltar a dirigir, de acordo com as normas estabelecidas pelo CONTRAN, independentemente do reconhecimento da prescrição, em face da pena concretizada na sentença.”

O artigo, no entanto, não fala em cassação da habilitação. Apenas diz que o condutor condenado judicialmente, deverá ser submetido a novos exames para ter novamente o seu direito de dirigir. Ou seja, terá que fazer o processo para tirar a habilitação todo de novo.

Conclusão

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Seja responsável

Você viu durante a leitura deste artigo o que fazer para renovar a sua CNH provisória vencida. Assim, você não terá nenhum problema com este processo e terá a sonhada Carteira Nacional de Habilitação definitiva.

Esteja sempre atento ao dirigir, para não cometer infrações. Afinal, quem não desrespeita as leis de trânsito, não corre o risco de repetir todo o processo de habilitação.

Além disso, o seu bolso agradece, visto que o valor das multas e de todo o processo é alto. Portanto, ande sempre na linha, pois além de evitar os transtornos descritos aqui, você contribui para a segurança do trânsito.

Veja mais informações em geral aqui.

Dispondo de todas as informações contidas neste artigo, você aprendeu a renovar a sua CNH provisória vencida?

Lei Seca- Saiba se você pode recusar ao teste do bafômetro.

A Lei seca foi sancionada no ano de 2008, e tem como objetivo diminuir os acidentes de trânsitos. Que muitas vezes são causados por consumo excessivo de álcool. Mas muitas pessoas não sabem muitas informações sobre a lei. Incluindo, se podem ou não optar pela recusa do bafômetro.

Muitas pessoas acham esse ato desnecessário, e até constrangedor? E outras apoiam a lei. E você? O que pensa sobre isso? Já passou por um teste desses? Você apoia a lei, e o modo como o teste é aplicado?

Se você não passou por isso, e não conhece muito sobre a lei, vou falar as principais informações sobre ela. É apresentar todos os pontos, que podem ser positivos ou negativos.

Saiba tudo sobre a Lei Seca.

A leinº 11.705, ou como conhecemos, a lei seca, foi sancionada no dia 19 de junho de 2008. Essa é uma das leis mais conhecidas pelos brasileiros, devido ao seu rigor. E é implacável com os motoristas que dirigem embriagados.

Além de punir quem dirige bêbado, a lei também proíbe a venda de bebida alcoólica nas rodovias federais.

Antes da criação da lei, era permitido um limite de álcool no sangue de até 6 decigramas. Isso equivale a 2 copos de cerveja. Mas, com a lei seca, a tolerância é de 0,05 mg/l. E no exame de sangue, antigamente poderia constar até 2 decigramas de álcool. Hoje em dia, não há essa tolerância.

Se constar pelo teste tanto de bafômetro, quanto de sangue o nível de 0,3 mg/l, o motorista é preso.

Punições para quem dirige bêbado.

E conforme o tempo, a lei seca tem se tornado cada vez mais rígida. Como por exemplo, o aumento dos valores da multa. Hoje o valor da multa está em R$ 2.934,70. E além de pagar, o motorista pode ter o carro apreendido, e perder o direito de dirigir por 12 meses.

Guardas de trânsito.

E se for um caso de reincidência, o valor da multa é dobrado.

Se através do teste, o agente de trânsito comprovar que o motorista está realmente embriagado, o motorista pode ser preso. O período pode variar de 6 meses há 1 ano.

Em casos em que o motorista alcoolizado causa algum acidente com morte, a penalidade é ainda maior. Antes, a pena por causar acidente com morte era de 2 a 4 anos. Atualmente a pena é de 5 a 8 anos de prisão, e o direito de dirigir pode ser suspenso ou proibido.

É por isso, que o Brasil é considerado um dos países com tolerância zero em relação ao álcool e dirigir. Países como Romênia, Marrocos, Paraguai e Uruguai também de enquadram nessa rigidez. Isso, sem mencionar os países que proibiram o álcool por questões religiosas.

Para se comprovar o estado de embriaguez do motorista, os agentes de trânsito podem solicitar 2 testes:

  • O teste de capacidade psicomotora;
  • O Teste de sangue.
  • O teste de bafômetro.

Vamos falar nos próximos tópico sobre o teste do bafômetro. E a seguir, entender se a recusa do bafômetro pode ter consequências.

Como funciona o teste do bafômetro?

O bafômetro é um aparelho usado pelos agentes de trânsito, para verificar o nível de álcool que os motoristas ingeriram. É através do ar exalado do pulmão da pessoa, que é possível constatar essa alteração.

Existem alguns tipos de bafômetros, e todos são baseados em reações químicas. Os reagentes mais comuns são: Dicromato de potássio e o célula combustível. O dicromato funciona da seguinte forma: ele muda de cor ao sinal na presença de álcool. E enquanto a célula combustível gera uma corrente elétrica.

Teste do bafômetro.

Aqui no Brasil é usado o de célula combustível, e a seguir vamos conhecer como ele funciona:

  • O álcool expirado reagem com o oxigênio que está presente no aparelho. E isso acontece com a ajuda de um catalisador;
  • Após esse processo, ocorre a liberação de elétrons, de ácido cético e de ions de hidrogênio;
  • Esses elétrons passam por um fio condutor, que geram a corrente elétrica. Dentro do aparelho existe um chip, que calcula a porcentagem e dá a concentração de álcool no sangue. Quanto maior a quantidade de álcool no sangue, maior a corrente elétrica.

Outras observações sobre o bafômetro:

O canudinho usado pelo bafômetro é descartável. Então você não precisa se preocupar com a presença de bactérias. E nele, há uma válvula que impede que o ar de dentro, volte para a sua boca.

E para assoprar no canudinho, não é preciso muito fôlego. É preciso sopra por 5 segundos, que o resultado já é obtido.

Mitos e verdades.

Há quem diga que mascar chicletes pode ajudar a disfarçar o resultado. Mas isso não é verdade, com chiclete ou sem, o resultado real aparece.

Comer um chocolate, como por exemplo, um bombom com licor não altera o resultado. Pois o teor de álcool contido no doce é baixo, e é rapidamente absorvido. E não afeta em nada o funcionamento das células nervosas.

E o uso do enxaguante bucal, também é questionado. Mas neste caso, ele sim pode acusar alguma alteração pelo bafômetro. Mas só se você for submetido ao teste pouco tempo de ter usado o enxaguante.

Sobre os outros testes.

Os agentes de trânsito, também podem usar de outras formas para se comprovar que o motorista pode estar embriagado.

Uma delas é a observação, com o teste psicomotor. Onde eles vão avaliar por exemplo, o equilíbrio do motorista em questão. Esse teste é muito simples, como pedir para o motorista andar em uma linha reta. Ou equilibrar-se em uma perna só. Ficar com os braços esticados, e tocar a ponta do nariz com uma das mãos.

Parece algo simples e bobo, mas é algo que realmente comprova que o motorista pode estar alcoolizado. E para comprovar, o mesmo é submetido por um exame de sangue.

A importância do bafômetro.

A importância do bafômetro para detectar a presença de álcool é muito importante. Ele é um aparelho confiável, e tem feito a diferença para a diminuição de acidentes de carro causado por embriaguez.

Ainda assim, as pessoas se questionam se são obrigadas a se submeter ao teste.

No próximo tópico vamos entender se é possível optar pela recusa do bafômetro, e se isso á passível de multa.

Eu posso optar pela recusa do bafômetro?

Essa é uma das polêmicas que mais giram em torno da lei seca. É possível optar pela recusa do bafômetro? E se sim, estou sujeito a pagar uma multa? Essa é uma questão complicada, e é preciso ter cuidado. Mas eu vou explicar para você como funciona?

Por não ter muito conhecimento sobre a lei, muitas pessoas questionam sobre a opção de recusa do bafômetro. Acreditam que isso pode acabar em multa, ou levar o motorista até a prisão.

Mas a questão não é essa.

Você tem direito de optar pela recusa do bafômetro. E eu vou te explicar por que.

As regulamentações sobre a lei Seca são realizadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). E como já sabemos, de acordo com a lei, nenhum motorista pode dirigir embriagado, pois está sujeito à punição.

E uma das formas de comprovar que o motorista está embriagado, é o teste de bafômetro. Porém, a pessoa não precisa fazer o teste se não quiser.

Isso porque, em nossa Constituição, o artigo 5º, no inciso LXIII, nos fala a seguinte coisa:

“LXIII- o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;”

E o que isso tem relação com a Lei Seca? O que muitos não entendem, é que essa parte do artigo, nos fala sobre o princípio da não autoincriminação. Ou seja, ao direito de não criar provas contra si mesmo.

E como o bafômetro é uma forma de criar provas contra si mesmo, você pode optar pela recusa do bafômetro.

É uma garantia que temos, assegurada pela nossa Constituição. E nesse quesito de negar o bafômetro, você não está cometendo nenhum crime.

O que acontece se você recusar o bafômetro?

Sabe quando eu disse lá no início que essa é uma questão complicada? Pois é, aqui que as coisas começam apertar.

De acordo com a nossa Constituição, pudemos entender que é possível optar pela recusa do bafômetro. Entretanto, existem as penalidades previstas pela legislação neste caso.

De acordo com o Código de Trânsito, o motorista que se negar ao teste, pode receber uma notificação de autuação. Pois a recusa ao bafômetro é considerada uma infração de trânsito.

É por isso que há tanta confusão, pois uma lei contradiz a outra. Você tem o direito de não criar provas contra si mesmo, porém você é punido da mesma forma. É como se você nem precisasse fazer o teste, pois a punições são as mesmas.

De acordo com o artigo 165-A no Código de Trânsito, quem se recusar ao teste de bafômetro, pode sofrer:

Infração – gravíssima;

Penalidade – multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses;

Medida administrativa – recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4º do art. 270.

Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses.

Então, pelo que vemos, ao optar pela recusa do bafômetro, você pode ficar sem sua carteira por 1 ano. Além disso, terá que pagar uma multa, que é o mesmo valor de quem é pego dirigindo embriagado. E está sujeito a perder o veículo também.

Então eu te faço uma pergunta: Vale a pena optar pela recusa ao bafômetro? Pelo que vimos, não!

E além desse teste, como eu já citei, existem outras formas que os agentes de trânsito podem usar.

Então, se o motorista sabe que exagerou na bebida, e acha que vai escapar da punição, está muito enganado!

O motorista pode recorrer da decisão, caso fique comprovado que não estava bêbado. E assim, justificar que a penalidade pela recusa ao bafômetro é injustificável.

Porém é um processo cansativo, e muitas das vezes pode ser frustrante.

É por isso, que é recomendado não beber quando for dirigir. E se for beber, chame alguém que dirija para você, como um amigo por exemplo. Você

E consegue evitar uma dor de cabeça, e consegue curtir e beber sem preocupação.

Constrangimento x Dever do cidadão.

O que muitas pessoas questionam sobre fazer o teste do bafômetro, é que, isso pode causar um certo constrangimento. E as pessoas se sentem envergonhadas em passar por isso, principalmente as que não beberam.

Outras questionam a forma como os agentes de trânsito abordam os motoristas. Porém, isso faz parte do trabalho deles, pois é preciso certificar influência de álcool no motorista abordado.

Se você nunca passou por isso, o que faria caso você tivesse que passar pelo teste? Vamos imaginar melhor: Se você bebesse, mesmo que fosse um pouco, você ainda se recusaria a fazer o teste?

Acredito, que é preciso entender que a influência do álcool muda de pessoa para pessoa. Existem pessoas que com um copo de cerveja já ficam alteradas, outras não. E você precisa entender até onde vai o seu limite.

Quantidade de álcool e suas alterações no organismo.

E é preciso compreender que a lei veio, justamente para diminuir o número de acidentes no trânsito. Como vimos, é considerado embriagado (a), a pessoa que tem em seu sangue acima de 0,05 mg/l de álcool. Porém, se constar alguma alteração no sangue, não há tolerância.

Então, como direito do cidadão, você até pode optar pela recusa do bafômetro, mas e o seu dever como cidadão? Se você bebe, e vai dirigir, você deve estar preparado para as consequências. E isso vai mais além de multas ou suspensão da carteira de motorista. Isso vale vidas!

Por isso, o recomendado é que, se você bebeu e percebeu que exagerou, tenha alguém que possa dirigir por você. Hoje em dia o que não faltam são opções de transportes, como o Uber e o 99táxi.

Dessa forma, você não vai precisar passar por nenhuma blitz, ou se prestar a fazer o teste de bafômetro.

Conclusão.

Como pudemos perceber, o uso do bafômetro é muito importante para a diminuição de acidentes de trânsito causados pelo álcool.

Antes da lei, o número por mortes de trânsito eram muito maiores. Com a lei seca, esse número tem diminuído, porém não é o bastante. Não basta apenas ter uma lei severa, mas outras medidas.

Medidas essas, que pode começar pela educação, onde é preciso ensinar desde cedo o respeito pelas leis de trânsito. Nas aulas para tirar a carteira de motorista, é preciso reforçar isso ainda mais. É de conhecimento de todos, que existem pessoas que burlam esse sistema, e pagam para receber a carta. É preciso uma fiscalização mais rigorosa nessa parte.

Também é preciso focar mais na segurança dos próprios carros e rodovias. Porque isso também influencia no número de acidentes de carros. Quantas vezes já vimos em jornais, os estados precários das rodovias? São estradas que se encontram em muito mal estado e sinalização precária.

A luta pela diminuição de número de mortes é compromisso de todos, tanto governo, quanto aos cidadãos. E cumprir com as regras, faz parte. Se você algum dia ser abordado numa blitz, e ter que passar pelo teste, você pode optar pela recusa do bafômetro, mas será que vale à pena?

Será que vale correr o risco, mesmo que as chances sejam pequenas, de causar um acidente?

O que é direção defensiva e como ela pode ser útil

Com o trânsito cada vez mais caótico, estresse, pressa e desatenção, os acidentes estão mais propensos a acontecerem. Nesse sentido, cabe ao motorista, como responsável por todos aqueles que estão no seu veículo, bem como pela vida de outras pessoas, encontrar bons meios para dirigir.

Assim, surge então a direção defensiva, que é um meio de prevenir que acidentes aconteçam tanto consigo mesmo e com aqueles que permeia o trânsito.

Um acidente sempre pode ser evitado, desde que haja meios para que ele não aconteça. O principal deles é sem sombra de dúvidas, é o modo como o condutor dirige seu veículo. Entenda o que é dirigir na defensiva e quais os benefícios que isso poderá trazer para a sua família.

O que é direção defensiva?

Em se tratando de acidentes de trânsito sabemos que grande parte deles é causado pela imprudência de muitos motoristas. Esta palavra é sempre muito repetida, podemos ouvir ela nas autoescolas, na rua, nos jornais, nas escolas, mas sempre a cometemos. E em alguns casos, a imprudência pode ser fatal.

Felizmente existem meios de erradicar ou coibir os erros por imprudência, um deles é praticando a direção defensiva.

Dirigir na defensiva significa dirigir levando em consideração que as outras pessoas podem cometer erros. Isso quer dizer que no trânsito podem haver imprevistos mas é preciso estar atento a todos eles.

Entre os elementos mais comuns que podem causar erros estão a desatenção dos pedestres, a falta de habilidade e conhecimento dos motoqueiros, além de situações do tempo e condições das vias públicas.

O motorista que pratica esse tipo de direção está atento a todo movimento diferente e tenta agir da melhor forma quando os erros acontecem, sem gritar ou buzinar. Afinal de contas, tais atitudes causam ainda mais situações de estresse no trânsito.

Pode-se dizer que ao se tornar um motorista que pratica a direção defensiva você passa a dirigir com mais educação, eficiência e segurança.

A direção defensiva engloba dois sistemas de direção:

Direção preventiva

A direção preventiva consiste em antes mesmo de começar a dirigir. Ao entrar no carro, o motorista avalia todas as condições do veículo, suas condições física e mental para que possa conduzi-lo, o tempo, entre outros detalhes importantes.

Tudo isso como forma de prevenir que algo mais grave aconteça.

A exemplo disso temos uma situação corriqueira mas que passa desapercebida por muito condutores: o cinto de segurança. Aquele que pratica a direção defensiva sabe que todos os ocupantes do carro, inclusive ele mesmo, devem estar com cinto de segurança antes que o veículo entre em movimento.

Isso porque as consequências de um impacto de uma colisão onde os ocupantes não estão devidamente com o cinto de segurança, podem ser fatais.

E nunca se sabe o que pode acontecer.

Direção corretiva

A direção corretiva consiste naquela onde as ações do condutor mediante determinada situação de perigo são realizadas de forma adequada. Dessa forma, se torna possível evitar um possível acidente.

Um exemplo disso é muito comum é aquaplanagem: muitos motoristas pisam no freio quando acontece este tipo de situação, o que realmente pode ocasionar um acidente.

Mas aquele que pratica a direção corretiva sabe que em casos como estes, é preciso que se movimente levemente a direção para controlar a aquaplanagem.

Por que praticar a direção defensiva?

Muitas pessoas acreditam que a direção defensiva é algo muito superficial e que não faz diferença.

Mas isso não é verdade. Imagine a seguinte situação: você está dirigindo em uma via movimentada. O sinal abriu mas existe um carro passando o cruzamento. O que você faz:

  1. Como você está com pressa você vai mesmo assim porque a preferência é sua e o sinal pode voltar a fechar a qualquer momento.
  2. Aguarda que o condutor passe e prossegue com o seu veículo caso o sinal ainda esteja aberto.

Infelizmente uma grande parcela de condutores opta pela alternativa A, o que comumente gerará o risco de acidente.

A ideia a se pensar aqui é a seguinte: mesmo que a preferência for sua, se a sua ação pode colocar em risco a sua vida e a vida de outras pessoas, é melhor que você a ceda para o outro condutor. Afinal de contas, presume-se que ele pode não saber o que está fazendo.

E os números não mentem. Em uma pesquisa realizada em todo mundo, percebeu-se que o condutor é o maior responsável pelas causas de acidentes.

Assim, a porcentagem de problemas mecânicos com automóveis causa 30 % doas acidentes. Os problemas com a via causam 0,6 % dos acidentes e os problemas relacionados ao condutor causam 64 % dos acidentes.

Além disso, muitos problemas estão relacionados à falta de responsabilidade deste perante aos outros. Uma vez que a maioria dos acidentes são causados por condutores que estão sob efeito do álcool ou de outras drogas, ou que estão dirigindo em uma velocidade inadequada.

Problemas com imperícia, ou seja, falta de experiência por parte do condutor assim como negligência, falta de atenção ou observação, também foram relatados.

O condutor precisa entender que quando ele assume a direção se torna responsável por todas as vidas que possa vir a prejudicar. E nesse quesito o Brasil já tem mudado suas leis de trânsito, com punições mais severas a condutores com determinados tipos de comportamento no trânsito.

Mas ainda existe muito a se fazer, e o primeiro passo é entender que a primeira pessoa que precisa mudar a atitude no trânsito não é o outro mais sim você mesmo.

E visando qualificar de maneira adequada os condutores nasce a necessidade da realização de um curso de direção defensiva.

Alguns condutores já tiraram sua habilitação tem algum tempo, e esqueceram-se de certas normas e procedimentos, enquanto que outros, por falta de experiência realmente não sabem como agir em determinadas situações.

Dessa forma, grande maioria das pessoas que estão dirigindo, ou que vão dirigir os seus carros na rua podem vir a cometer uma falha grave pois não sabem de fato como agir em diferentes situações.

O que é código brasileiro de trânsito e qual sua relação com a direção defensiva?

O Código Brasileiro de trânsito é aquele que rege o trânsito sendo uma normatização para o comportamento do condutor no trânsito.

Para aqueles que desejam ter uma habilitação, a primeira etapa pela qual deverão passar é a prova escrita, com base nesta legislação. Para ser aprovado, o aluno deverá acertar 70 % da prova.

Os principais conteúdos dessa prova estão relacionados aos primeiros socorros, significado das placas e é claro direção defensiva.

Desse modo, o aluno deve estar bem preparado para que possa obter a sua aprovação e então poder começar a fazer as aulas de rua, que darão a instrução de como dirigir.

Porém, se o aluno não entender de normatização e conduta no trânsito ele certamente será um mal condutor que poderá vir a causar acidentes que podem ou não ser fatais.

Portanto, o aluno deve aprender com a direção defensiva que dirigir não significa apenas ter um carro, entrar nele e sair dirigindo. É ter responsabilidade consigo mesmo e com os outros.

O que é um curso de direção defensiva e como ele pode te ajudar?

Um curso de direção defensiva é um curso no qual o condutor tem a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre a legislação e as regras de trânsito, assim como, também aprende como se comportar em diversas situações do dia-a-dia.

É na realização desse curso que ele consegue ter acesso a técnicas importantes que podem ser executadas no trânsito para evitar acidentes das mais diversas espécies.

No curso o condutor aprende diversas temáticas que proporcionarão melhores maneiras de se comportar no trânsito. Veja quais são:

Verificação das condições do veículo

Responda a esta simples pergunta? Um veículo na rua trafegando que apresenta problemas pode ocasionar algum tipo de acidente?

Certamente a sua resposta para essa pergunta foi sim. E de fato essa é uma verdade. Mas em se tratando de problemas com o veículo, muitas pessoas acreditam que estes devem ser checados apenas quando ele apresenta algum tipo de problema.

No entanto não é bem assim. Quando um carro chega a apresentar algum tipo de defeito pode ser que ele já esteja instalado ali por muito tempo. Felizmente, em sua grande maioria, os defeitos apresentados são ajustados antes que um problema aconteça, mas e se não fossem?

E é assim que um condutor que pratica direção defensiva deve pensar: Como eu posso evitar através de ações de manutenção realizadas no meu veículo que acidentes ocorram?

Além disso, não são apenas os defeitos do motor e elétrica que devem ser observados. Lembre-se de que lanternas queimadas, retrovisores quebrados entre outros detalhes fazem toda diferença na hora de evitar um acidente.

Porém, nem sempre estamos atentos a todas estas situações e o curso visa mostrar de maneira íntegra quais são cada uma delas.

Condições do condutor na hora de dirigir

Se o condutor é quem pratica a direção defensiva então o foco também deve estar voltado para ele.

Porém, esse é uma problema muito negligenciado, principalmente em se tratando de suas condições físicas e mentais. Um exemplo muito clássico é o álcool. É preciso entender de uma vez por todas que álcool e bebida não combinam.

Mas infelizmente há quem diga o contrário, e as estatísticas não mentem. Contudo, ainda existem aqueles condutores que insistem em dirigir sob o efeito do álcool.

E esta com certeza não é uma prática de direção defensiva, mas sim, de direção ofensiva.

Direção ofensiva é o tipo de direção que o condutor pratica quando não respeita as regras de trânsito, é imprudente e coloca em risco a sua própria vida e a vida de terceiros.

Como já foi comentado aqui, a legislação de trânsito brasileira tem mudado bastante nesse quesito estabelecendo leis mais severas para quem pratica este tipo de direção.

É necessária a conscientização de que o condutor tem em suas mãos uma arma, sim, uma arma muito poderosa que pode tanto matar quanto salvar vidas. Cabe a ele escolher de que lado deseja ficar.

Mas além deste tipo de conduta, em um curso de direção defensiva o condutor aprende a ter outros comportamentos que visem a prevenção e segurança de todos. Essas ações estão pautadas no bom senso, e aliadas às normas de trânsito.

Comportamento no trânsito

O comportamento de um condutor dentro do trânsito é um dos quesitos mais importantes a serem tratados dentro de um curso.

Você pode analisar mais acima que uma situação em um sinal, onde era possível escolher entre duas opções, sendo que cada uma delas gerava uma consequência diferente.

Além do comportamento em um sinal de trânsito, existem muitos outros comportamentos que de fato devem ser respeitados pelo condutor, como por exemplo, a velocidade de um veículo.

A pressa nos dias de hoje é um elemento que está presente em 90 % da vida das pessoas. É preciso chegar ao trabalho à tempo, pegar as crianças na escola em tempo hábil, ir para o treino de academia de futebol. Enfim, são diversas atividades que são cronometradas.

E para chegarmos ao nosso destino de forma rápida, temos comportamentos que não são recomendáveis. Muitas vezes passamos em um cruzamento sem parar, outras vezes avançamos o sinal vermelho e na maioria aumentamos o limite de velocidade.

E é ultrapassando os limites de velocidade que os condutores cometem seus maiores erros. É assim, que você condutor (ou futuro condutor) pode cometer erros que podem custar a vida de adultos, crianças e animais.

Mas será que não existe um jeito de reverter este quadro e chegarmos a tempo em nossos compromissos?

Sim, existem várias maneiras de fazer com que isso ocorra, basta que sejamos mais conscientes.

Além deste, existe vários outros tipos de comportamento que podem colocar a vida das pessoas dentro do trânsito em risco e o condutor pode estar cometendo eles sem ao menos perceber isso.

E são estes comportamentos que também serão ressaltados dentro de um curso de direção defensiva.

O modo de dirigir

E não é só apenas de bons comportamentos que se faz uma direção defensiva. Se voltarmos a realizar uma análise dos dados referentes ao número de acidentes podemos perceber que uma grande parcela dos condutores causam acidentes por imperícia.

A falta de habilidade ao volante pode ocasionar muitos problemas no trânsito. Ao mesmo tempo que o condutor que pratica a direção defensiva presume que as outras pessoas podem não saber de fato dirigir, ele deve garantir que ele saiba.

E muitos acreditam que sabem dirigir pois já tem a experiência ao volante por anos. Porém, grande parte destes motoristas ainda cometem pequenos erros que ao final, podem fazer uma grande diferença no trânsito.

Vamos dar um exemplo simples. Você sabe como se comportar em curvas acentuadas?

Não é incomum termos acesso à notícias que mostram acidentes de trânsito ocasionados bem na curva.

Isso acontece porque a maioria dos condutores, ao acreditarem que sabem o que estão fazendo, acabam cometendo erros fatais, ocasionando assim, graves acidentes.

As curvas podem ser consideradas grandes “ciladas” na estrada que somente aqueles que estão devidamente preparados conseguem passar com tranquilidade.

Antes de entrar em uma curva, o condutor deve diminuir a velocidade, evitando que sobre o veículo a força centrípeta, que puxa o carro para o centro da curva e que em casos mais graves pode fazer com que ele capote ou colida com outro, ou a força centrífuga, que puxa o veículo para fora da curva, e também poderá ocasionar acidentes.

Além destes comportamentos, o condutor em um curso de direção defensiva, aprende como reagir em diversas situações evitando assim, a ocorrência de acidentes.

Simulado ou direção defensiva: qual escolher?

Quando se fala em direção, muitas pessoas enfrentam dificuldades em relação ao que escolher: simulado ou direção defensiva.

É preciso analisar as duas opções e entender como elas funcionam.

A direção defensiva é aplicada não somente em um teste de rua para obtenção de permissão para dirigir, mas também em toda a vida. É através de um curso de direção defensiva que o condutor (ou futuro condutor) terá acesso à informações importantes.

Ali ele vai deixar de deduzir e aprender de fato o que é preciso fazer em diferentes situações que possam vir a acontecer.

Portanto, o curso de direção defensiva se torna um elemento de suma importância para a vida cotidiana do condutor.

Porém, em um simulado, o condutor pode ter acesso a diferentes situações que acontecem no trânsito e dessa forma, ele pode então aplicar os seus conhecimentos. Além disso, em uma simulado o aluno porá em cheque todos os seus conhecimentos, tendo uma noção de como será seu desempenho na prova.

Sendo assim, o simulado também tem importância na vida do condutor, principalmente daqueles que estão iniciando sua prática dentro do trânsito.

É preciso compreender que tanto simulado quanto direção defensiva são importantes para o desenvolvimento das habilidades do condutor. E o ideal é que eles sejam aplicados de forma conjunta, o que permitirá uma alta performance no trânsito.

Vantagens e benefícios da Vistoria Cautelar Veicular

Comprar um carro usado, apesar de ser uma grande vantagem em diversos casos, requer alguns cuidados importantes, principalmente antes de fechar o negócio. Dessa forma, se faz necessário que o seu veículo passe por uma vistoria cautelar veicular.

Esta ação, trata-se de uma medida preventiva, assim como, uma das maiores aliadas antes de assinar o contrato, levando em consideração que ela consegue analisar todos os aspectos do veículo em seus mínimos detalhes.

A vistoria cautelar tem como objetivo principal analisar a utilidade do seu futuro veículo, mostrando dessa maneira se ele pode ou não vir a dar problema em situações futuras. Neste post, falaremos de todas as vantagens e benefícios da vistoria e como ela pode ser realizada de forma qualificada em seu veículo.

Leia agora: Vantagens e benefícios da Vistoria Cautelar Veicular

O que é vistoria cautelar veicular?

A vistoria cautelar veicular é um serviço que serve como um check-up do veículo que se deseja comprar. Comumente, ela é realizada em veículos usados, uma vez que alguns deles já passaram por diversos donos e não possuem a garantia de fábrica.

Além disso, ao realizar o procedimento, você estará garantindo que nenhum item que está no carro passe desapercebido na análise e assim, você possa adquirir um produto que vai usufruir por muito tempo, sem problemas maiores.

É através da vistoria que você consegue descobrir qual é o passado do veículo em questão. Se ele já sofreu alguma batida, por quais alterações ele passou, se possui ou não pendências jurídicas, até mesmo, qual a sua quilometragem original.

O procedimento também visa assegurar se o veículo em questão também está com todos os documentos em dia mediante a legislação de trânsito brasileira.

Para resumir, sem a vistoria cautelar veicular você não tem segurança alguma sobre o veículo que deseja comprar.

A vistoria cautelar é necessária?

Absolutamente sim. Pois é somente através deste procedimento que você evitar problemas maiores como acidentes e prejuízos relacionados à vida útil do automóvel.

Além disso, é através deste procedimento que você conseguirá realizar um seguro para o seu veículo sem problemas maiores.

O procedimento também o ajudará a fazer com que seu veículo passa na vistoria veicular realizada pelo Detran.

A vistoria cautelar veicular também é um diferencial na hora de vender um veículo e possibilita a sua valorização.

Como é realizada uma vistoria cautelar?

A vistoria é realizada por uma empresa especializada que deve lançar mão de meios adequados para analisar a autenticidade de um veículo.

Após a análise, é emitido um laudo técnico onde consta todas as informações pertinentes ao veículo que além de tudo, contém elementos como fotos mostrando todos os aspectos que envolvem o carro.

Além dessa análise, existe também uma pesquisa realizada junto ao banco de dados e informações a respeito do automóvel, que contém também levantamento sobre leilões assim como, histórico de sinistro.

Dados estatísticos mostram que 27 % dos veículos onde as vistorias foram realizadas apresentam algum tipo de restrição que pode vir a prejudicar o futuro proprietário e desvalorizar o seu carro.

Outro dado muito importante que foi divulgado é que cerca de 13% de todos estes veículos apresentam adulterações em pontos de identificação que são resultados de danos muito graves ou por outros tipos de reparo.

Daí se faz tão necessária a realização do procedimento. Ademais, é na vistoria cautelar veicular que é possível também realizar a lacração e atestar a autenticidade veicular de uma placa.

Quais elementos são levados em conta na realização de uma vistoria?

Na realização de uma vistoria cautelar veicular são levados em conta todos os elementos que fazem parte do veículo, desde sua estrutura, até mesmo as pendências registradas. Nada deve passar desapercebido nesse procedimento.

Assim, ao realizar um vistoria, a empresa responsável identificará:

  • Pendências em documentos e taxas como o Licenciamento, DPVAT, IPVA e CRLV;
  • Indício de algum sinistro, que consiste em alguma alteração no veículo;
  • Se o veículo já passou por algum tipo de leilão;
  • Se a parte estrutural do carro está adequada com mecânica e elétrica adequadas tais como: verificação do alimento, situação do motor de câmbio, chassi, faróis, freio, pintura, pneus, velocímetro e quilometragem real do carro;
  • Como está a situação da pessoa jurídica e financeira em relação ao carro;
  • Situação do Recall

Lembrando sempre que através do conjunto de todas essas análises será feita a aprovação ou a reprovação do veículo. Por isso, se torna muito importante mandar um veículo para esse tipo de vistoria.

Qual a diferença entre vistoria cautelar e vistoria veicular?

Muitas pessoas confundem vistoria cautelar com vistoria veicular, contudo a principal diferença está nos itens que ambas analisam.

A vistoria cautelar analisa de forma cautelosa todos os elementos pertinentes ao veículos tomando cuidado na observação dos mínimos detalhes, o que evita que o comprador possa ser uma vítima de inúmeras fraudes. Ela não é um procedimento obrigatório, mas é necessário.

A vistoria veicular é realizada pelos órgãos de trânsito brasileiros e é feita de forma mais superficial. Embora seja obrigatória, ela não garante que o veículo esteja em perfeitas condições para uso. Seu objetivo principal está na identificação de peças que podem estar clonadas e outros itens não regulamentados.

Qual a diferença entre vistoria cautelar e vistoria prévia?

Outro termo que é bastante confundido com a vistoria cautelar é a vistoria prévia. Você já entendeu que a vistoria cautelar veicular é aquela que analisa de maneira geral e bastante detalhada todo o veículo.

Esse tipo de vistoria pode ser solicitada tanto pelo comprador, quanto por financiadoras e demais lojas de carro, não sendo um procedimento obrigatório.

Já a vistoria prévia consiste em um procedimento realizado pelas seguradoras para entender qual é o estado do veículo antes que o seguro seja de fato formalizado, buscando assim, por algum problema que cause a impossibilidade da contratação do seguro.

Agora que você já entende como funciona a vistoria cautelar, é hora de entender quais são todas as suas vantagens e benefícios.

Vantagens e benefícios da vistoria cautelar veicular

A vistoria cautelar veicular é um procedimento que vai assegurar que você tenha um veículo adequado para a suas necessidades sem que te traga possíveis dores de cabeça. Além disso, o procedimento também tende a trazer muitas outras vantagens e benefícios. Vamos falar deles agora.

Evita o furto e roubo de automóveis

Quem já passou por uma situação de furto ou roubo de seu veículo sabe o quanto isso é desagradável e frustrante. Muitas vezes a pessoa ainda está pagando ou terminou de pagar a pouco tempo as prestações de seu automóvel e nem sequer ao menos poderá usufruir dele.

Além disso, existem procedimentos desagradáveis para o proprietário do carro furtado ou roubado, como por exemplo o registro do Boletim de Ocorrência, acionamento do seguro. Em muitas situações o veículo não é encontrado, mas quando acontece, está com a maioria das peças faltando, e muito danificado.

Ao realizar uma perícia cautelar, é possível inibir o furto ou roubo do veículo uma vez que ele já possui uma relação de dados que permite melhor acesso à sua possível localização.

Além disso, você também evita de passar por um transtorno de adquirir um veículo roubado. O que ocasionalmente pode acontecer se você não exige saber detalhes sobre o carro que você pretende comprar.

Facilita a venda do automóvel

Muitas pessoas, e até mesmo empresas encontram dificuldades para realizar a venda de automóveis usados. Isso acontece muito porque os clientes tem receio de passar por uma situação que envolva problemas relacionados ao histórico do veículo.

Desse modo, ao realizar um vistoria cautelar veicular o proprietário mostra que o veículo tem boa origem e procedência, o que tranquiliza o comprador.

Proteção para o pós-venda

Quando você apresenta uma vistoria cautelar de veículo é também um modo de garantir que ele possui boas condições de uso. Assim, caso venha a acontecer qualquer dano com o veículo depois de vendido você poderá contestá-lo, pois tem provas de que o automóvel estava em perfeitas condições antes da venda.

Evita que você seja enganado ao comprar um veículo

Não é incomum encontramos no mercado pessoas que foram enganadas ao comprar um veículo. Na ansiedade por adquiri-lo esquecem-se de analisar detalhes importantes.

Infelizmente existem muitas empresas que não são idôneas e apresentam veículos que aparentemente parecem bons e em ótimo estado de conservação. No entanto, basta compra-lo e começar a rodar com o automóvel que começam a aparecer diversos tipos de problema.

Permite boas negociações com as seguradoras

Todo e qualquer veículo deve ser segurado, afinal de contas, imprevistos podem acontecer e você deve estar preparado para todos eles.

Desse modo, ao apresentar um laudo de vistoria cautelar veicular a uma asseguradora mostrando que o carro está em perfeitas condições, é possível até mesmo negociar um bom valor de seguro, uma vez que você mostra que o seu carro não possui problemas.

Faz com que você se sinta mais seguro no momento da compra

Quem é que nunca se sentiu inseguro ao realizar uma compra? Principalmente quando se trata de um automóvel onde um boa quantia em dinheiro é investida.

Desse modo, uma vistoria cautelar veicular permite que você se sinta realmente seguro para realizar uma compra, sem ficar com aquela dúvida: “Será que comprei certo?”.

Garante a circulação do veículo em vias públicas

Quem entende sobre as Leis de Trânsito sabe que algumas danificações relacionadas à manutenção do automóvel podem gerar multa.

Além disso, é preciso garantir que o veículo possa ter o seu documento atualizado anualmente, pois caso contrário, ele correrá o risco de ser apreendido.

A vistoria cautelar garante que o veículo possa andar em vias públicas permitindo que você circule pela sua cidade ou fora dela de maneira tranquila e segura, evitando constrangimentos.

Prevenção contra acidentes

Muitos acidentes relacionados a veículos acontecem por falta de manutenção do veículo ou por algum dono que nem mesmo o dono sabia da existência. Isso acontece muito quando não se sabe a procedência do veículo.

No momento da compra o comprador se depara com um veículo limpo, bonito e encerado, mas as aparências podem sim enganar. E nesse caso, elas podem custar a vida de sua família e das pessoas que você ama.

É na vistoria cautelar que será possível detectar possíveis problemas relacionados à segurança do veículo que podem gerar riscos de acidentes.

E convenhamos, depois do fato acontecido não há muito o que se fazer, o valor de uma vida não pode ser medido por dinheiro. Assim, se torna importante estar ciente de que você está fazendo o máximo possível para garantir que tanto você quanto sua família estão usufruindo de um bom automóvel.

É um investimento a longo prazo

Você já fez az contas de quanto você pode gastar com defeitos apresentados em um carro e quais os prejuízos que você pode ter?

Somente com danos estruturais como defeito na lataria, alinhamento, balanceamento, motor, pintura, faróis entre outros, você pode gastar o equivalente a 40 % do valor do seu carro.

Além disso, se você deseja vender o carro com todos esses problemas, terá de informa-los ao possível comprador que exigirá um desconto, que também fará com que o veículo fique desvalorizado.

Outro fator que devemos contar é o fato de que se o veículo possuir alguma pendência que você não tenha conhecimento, isso poderá impedir a emissão de um novo documento.

E nesse caso, das duas coisas uma vai acontecer: ou você vai andar com um veículo que não poderia estar na rua correndo o risco de ser pego e apreendido, e terá de pagar multa, valor do pátio além das pendências, ou você ficará com o veículo parado.

Em qualquer uma destas situações você estará tendo prejuízo.

Então, você deve considerar que uma vistoria cautelar veicular é de fato um investimento bem como um procedimento que evitará prejuízos futuros.

Você tem um seguro após a vistoria

Outra vantagem em se realizar uma vistoria cautelar veicular é que você ganha uma garantia de que problemas legais venham a acontecer posteriormente, até mesmo oferecendo um prêmio caso algum erro profissional aconteça.

Todos estes elementos garantem uma segurança extra no momento em que você desejar trocar de carro.

Isso acontece porque ao realizar o procedimento, o veículo automaticamente entra para um banco de dados onde é possível realizar a sua consulta, o que garante assim, a autenticidade de um veículo durante um determinado período.

Você adianta uma exigência de seguradoras e financiadoras na troca do veículo

Na hora de trocar o seu veículo usado é comum que as seguradoras e financiadoras exijam a vistoria cautelar para que possam pegar o seu veículo.

Sendo assim, ao realizar o procedimento, você estará adiantando uma exigência para casos futuros sem que precisa se preocupar com mais este detalhe para realizar a troca do seu veículo.

Não é um procedimento caro

Quando você analisa todas as vantagens de uma vistoria cautelar e tem acesso ao preço do procedimento é possível notar que ele não é caro.

Isso porque este trabalho envolve responsabilidade que visa análise e informação de dados verdadeiros, que asseguram a legalidade e as boas condições do veículo.

Dessa forma, é possível entender que o valor é bastante acessível levando em consideração todos os benefícios que você terá ao realizar este serviço.

Considerações finais

A vistoria cautelar veicular é um procedimento importante que deve ser considerado antes de comprar um veículo, garantindo não apenas que você não tenha prejuízos materiais, comprando um automóvel que tenha alguma situação irregular, mas também a sua segurança e de sua família.

Contrate nossos serviços de vistoria cautelar e tenha acesso aos melhores resultados, garantido a máxima eficiência na elaboração dos laudos.

Bobina de ignição: qual a sua função no carro?

Um veículo possui um grande sistema que deve funcionar de maneira harmônica. Sendo assim, quando algum defeito acontece, por menor que seja. Isso tende a afetar todo o sistema. Um exemplo clássico disso é quando a bobina de ignição apresenta defeitos.

Dessa forma, o veículo começa a apresentar sinais de que algo está errado, mas nem sempre o proprietário se atenta a eles de maneira rápida. O resultado disso pode ser um gasto maior de combustível bem como, alguns outros sintomas secundários que implicam no desenvolvimento geral do carro.

Entenda como funciona essa parte tão importante do carro e como identificar os possíveis defeitos que ela pode apresentar.

Leia agora: Bobina de ignição: qual a sua função no carro?

Função da bobina no carro

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A função da bobina de ignição no carro é a de transformar a tensão da bateria, que encontra-se no rolamento primário, em alta tensão, que pode chegar até 45 mil volts sendo necessária para a formação da chamada centelha.

Tal procedimento visa a transferência da tensão para as velas de ignição, que consistem no rolamento secundário. Estas, por sua vez produzem as faíscas que são responsáveis pela combustão.

A combustão é o resultado final que visa o funcionamento do motor de forma adequada.

O acionamento da bobina deve ser realizado através do modo de potência ou estágio final.

Sendo assim, a peça é um elemento fundamental para o carro.

Funcionamento detalhado de uma bobina

O funcionamento detalhado de uma bobina se faz da seguinte maneira:

Através da explosão provocada por ela pelo combustível e mistura de ar, é possível empurrar o pistão para baixo e movimentar o carro.

Dessa forma, se uma bobina de ignição apresenta defeito isso pode ser mais grave do que se pensa.

Além disso, é importante estar atento ao funcionamento das velas de ignição, pois elas também precisam ser trocadas periodicamente.

Quais são os principais sinais de defeito na bobina?

Os principais sinais de que a bobina de ignição está com defeito aparecem rapidamente no veículo e basta que você esteja bastante atento para saber quais são:

Tiros no escapamento

Os tiros no escapamento são um dos primeiros sinais de que algo não está certo com o seu carro.

Assim, quando o automóvel é contrabalançado e a bobina não está funcionando corretamente o combustível não utilizado será emitido através do sistema de escape. Isso faz com que o escapamento apresente barulhos, bem como fumaça preta e cheiro de gasolina.

Falha na partida

A falha na partida pode ser um problema tanto de bobina de ignição como de velas, e será preciso que um profissional analise o veículo para identificar qual é o real problema.

Mas em se tratando de bobina, o condutor pode notar dificuldade para dar partida no carro em épocas mais frias.

Isso acontece porque o distribuidor não consegue fornecer energia adequada para uma das velas de ignição, o que resulta então em falhas constantes na partida.

Aumento do consumo do combustível

Outro sintoma muito comum apresentado quando a bobina está com algum defeito é o aumento do consumo do combustível.

Suponhamos que o seu carro gastava uma quantidade “ X” para fazer determinado percurso e algo o consumo aumentou e você não alterou nada em seu trajeto.

O fato é que quando as velas de ignição recebem menos energia do que deveriam o veículo, para compensar essa falha, passa então a consumir mais combustível.

É um problema que não é nada bom para o seu carro nem para o seu bolso. Por isso, se você já identificou este sinal fique atento.

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Motor engasgado

O motor engasgado é um sinal clássico de defeitos na bobina de ignição, contudo, ele também pode estar ligado a outros problemas.

No caso da bobina de ignição é bastante simples de entender, se o sistema não funciona de forma adequada, algo tende a dar errado no resultado final fazendo com que o motor não suporte de maneira a partida ou até mesmo altas velocidades.

Esse problema pode ser tão grave que quando não cuidado pode trazer graves consequências para o veículo. Sendo assim, o prejuízo em relação à mão-de-obra e peças pode ser ainda maior.

Vibração

A vibração também é um dos problemas de bobina apresentados e acontece quando o carro está parado ou em ponto morto. Ela acontece de forma mais intensa de modo que é perceptível ao motorista entender que algo de errado está acontecendo com o seu veículo.

Nesse sentido, se ela acontece de forma recorrente, é preciso buscar a ajuda de um profissional de modo a resolver o problema, que pode até mesmo ser muito incômodo ao motorista.

Dessa forma, a troca da bobina de ignição se torna uma ação importante para a saúde do veículo impedindo que outros problemas possam ocorrer.

Como se apresentam os sinais?

O sinais de que algo está errado com a sua bobina podem aparecer de forma isolada ou conjunta, uma vez que, ao passo em que o carro passa mais tempo sem uma peça adequada, ele passa a apresentar cada vez mais defeitos.

Em casos ainda mais sérios, se você não cuidar desta situação é possível que o motor de seu carro venha a fundir, o que trará um prejuízo bem maior do que o valor da troca de uma bobina.

O ideal é sempre estar atento aos detalhes pois ninguém conhece melhor o seu carro do que você mesmo.

Quando é preciso trocar uma bobina de ignição?

A peça não precisa ser trocada com facilidade levando em consideração de que ela possui alta resistência.

Além disso, um item original de fábrica costuma durar em média mais de 200 mil quilômetros.

Mas isso quer dizer que você deva andar despreocupado por aí?

Absolutamente não! É preciso sempre estar atento a saúde de seu veículo se você não deseja ter prejuízos futuros de maneira geral.

Isso porque a vida útil de uma bobina pode ser reduzida devido a maus cuidados. Entenda quais são eles:

Falta revisões completas

As revisões são uma ação importante em se tratando de um veículo. Isso porque é através delas que se torna possível identificar possíveis defeitos em seu carro.

Imagine que o carro é tal como um ser humano, se você apenas coloca combustível nele e não faz os exames necessários, quando o problema aparece ele já é muito grave, passível de resoluções mais drásticas.

Desatenção na troca de água do motor

Alguns motores precisam de troca de água, principalmente de carros mais velhos pois isso evitará o superaquecimento do motor em diversas situações e garantindo que ele possua melhor vida útil

Falta de revisões nas velas de ignição, cabos supressores e alternador

As revisões nestes itens são importantes para que o seu carro consiga manter a vida útil de sua bobina de ignição. Isso porque estas estruturas também fazem com que o sistema funcione de forma adequada.

Neste sentido, o ideal é que você peça a troca das velas a cada 20 mil quilômetros além de uma análise minuciosa dos bicos injetores

Ao desenvolver estes cuidados se tornará mais fácil de manter a vida útil de sua bobina de ignição permitindo que o seu carro consiga andar mais tempo com ela.

Não trocar o jogo do cabo

Muitas pessoas não sabem disso, mas trocar o jogo do cabo de vela pode ajudar na manutenção da peça. Isso porque é essa peça que se desgasta primeiro e pode fazer com que as outras se desgastem.

Assim, trocar o jogo do cabo de vela é um elemento importante para que você consiga manter por mais tempo a sua bobina de ignição.

Portanto, tome decisões pequenas para que problemas fáceis não se transformem em problemas difíceis e com isso você ganhe uma baita dor de cabeça. Faça o que é melhor para o seu carro.

Manutenções na bobina de ignição

A bobina, assim como o carro também pode, assim como deve, passar por manutenções para verificar como está sendo o seu desempenho.

Assim como na troca de óleo, que deve ocorrer periodicamente, a bobina deve ser verificada.

O ideal é que essa manutenção ocorra a cada 10 ou 15 mil quilômetros. Essa manutenção pode ser realizada quando for realizada a manutenção das velas dos cabos que podem apresentar rachaduras e ressecamentos e assim, devem ser substituídas.

Esta se torna mais uma medida preventiva para que você tenha a segurança de que sua bobina está funcionando de forma adequada.

O que é preciso solicitar ao mecânico quando for realizar a revisão

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Ao realizar a revisão no seu carro é preciso que você solicite ao seu mecânico que ele faça os seguintes procedimentos com o seu carro, garantido assim, que a bobina de ignição está em bom funcionamento:

  • Tensão do alternador
  • Potencial de massa ineficiente
  • Velas de ignição com desgastes
  • Cabos supressores
  • Conexões com zinabre
  • Módulo de ignição
  • Curto circuito nos enrolamentos das bobina
  • Trincas na peça

Este, trata-se de um resumo de tudo que pode ser feito para que você mantenha a peça com uma boa vida útil.

Testes com a bobina de ignição

Para que você consiga realizar testes com a bobina do seu carro não é preciso ser nenhum expert, basta apenas onde se localizam cada uma das peças e assim não fique perdido.

O teste pode ser realizado em pouco tempo, onde você entenderá se será necessário ou não trocar a sua bobina evitando que problemas futuros ocorram com ela.

Desenvolvemos uma passo a passo bastante simples através do qual você vai conseguir realizar com mais facilidade o teste com a sua bobina aí mesmo na sua garagem. Siga atentamente as instruções.

Passo 1 – Adquira o material certo para o teste

Para que você consiga realizar o teste de forma adequada é que preciso que você tenha em mãos um multímetro.

Um multímetro é um aparelho através do qual é possível realizar medidas elétricas de Voltímetro, Ohmímetro e Amperímetro. Através de um volímetro será possível medir:

  • Corrente elétrica (contínua e alternada) – função amperímetro 
  • Tensão elétrica (contínua e alternada) – função voltímetro 
  • Resistência elétrica – função ohmímetro 
  • Capacitância Frequência de sinais alternados 
  • Temperatura

Você consegue definir a função realizada através de chave rotativa. Além disso, é possível escolher entre dois tipos de multímetros no mercado: o analógico ou o digital ( que é mais versátil e mais fácil de ser manuseado).

Passo 2 – Faça o teste de resistência primeiro

A primeira coisa que você deve fazer antes de realizar os testes é retirar a bobina do veículo. Este veículo deve estar devidamente desligado, e não deve ter sido utilizado em pouco tempo, de modo que esteja frio. Em seguida, você poderá então começar a realizar os testes.

O teste de resistência primário de uma bobina de ignição consiste em localizar o enrolamento primário da bobina.

Se você não sabe como fazer isso, basta que você localize o manual do fabricante da peça.

Coloque o seu multímetro em modo Ohmímetro na escala de 200 Ohms.

Para saber se sua bobina passou neste teste, o multímetro deve mostrar o valor de 0,2 e 0,1 Ohms. Caso contrário, está hora de trocá-la.

Passo 3 – Faça o teste de resistência secundário

Para que você possa realizar este teste, se torna fundamental que você localize o rolamento de resistência secundário.

Você também pode consultar manuais caso esteja em dúvida, também é possível consultar vídeos na internet que mostram exatamente onde está localizado o rolamento secundário.

O multímetro deve estar na mesma posição do Ohmímetro, contudo, em uma escala de 20 mil Ohms.

Para saber se a sua bobina de ignição vai passar neste teste é preciso que o valor mostrado no aparelho seja entre 4,0 mil e 6,0 mil, caso contrário, ela pode apresentar problemas.

Passo 4 – Faça o teste de alimentação

O último teste deve ser com a bobina conectada e instalada de maneira adequada em seu veículo.

Nesse momento, você vai mudar a posição do seu aparelho que vai Ohmímetro para o Voltímetro.

Desse modo, é preciso então que você verifique a tensão primária da bobina, o valor a ser encontrado deve ser o entre 12 e 14 Volts.

O que fazer quando os testes dão valores diferentes?

Quando os testes apresentam valores diferentes é importante que você busque então pela ajuda de um profissional para que possa então realizar a troca de sua bobina de ignição.

O ideal é que você não faça o procedimento em casa, pois junto com a bobina, outras peças podem apresentar defeitos. O ideal então é que você permita que a troca seja realizada de maneira adequada para que assim, não tenha o trabalho de realizar duas vezes a mesma ação.

Procure sempre um profissional de confiança

Infelizmente o mercado nos apresenta alguns profissionais que não são muito éticos e podem querer realizar procedimentos sem necessidade, apenas pelo custo da mão de obra e com a intenção de vender a peça.

Por isso, busque sempre por um mecânico de confiança para que ele possa atender todas as necessidades do seu carro de maneira adequada.

Conclusão

A bobina de ignição é uma peça fundamental do carro que quando apresenta defeitos pode fazer com que o veículo perca a sua força do motor e apresente problemas no momento da partida.

Ao menor sinal é preciso entender o que está acontecendo e ir em busca de um profissional adequada para que a troca da peça seja realizada de maneira adequada.

O ideal é que você também busque peças com boas marcas e consolidação no mercado para que elas consigam exercer suas funções em seu veículo de modo devido.

Martelinho de ouro: Saiba como essa técnica pode ajudar seu carro

Quando se tem um carro, é preciso cuidar dele nos mínimos detalhes. É tanto cuidado, que muitos comparam a atenção que se dá a um filho. E não é para menos. Você precisa pensar em coisas como: lavagem, troca de pneus, óleo, qualidade da gasolina, funilaria, entre outras coisas. E uma das coisas que mais dão dor de cabeça são os amassados que aparecem no carro.

Às vezes esses amassados podem aparecer devido a uma batida leve, ou um arranhado. Seja qual a for a razão, para arrumar o estrago, pode ser uma dor de cabeça. É por isso que existem algumas técnicas que facilitam a nossa vida. E uma delas é o uso do martelinho de ouro.

Se você ainda não conhece essa técnica, saiba que ela é muito usada para fazer pequenos reparos. Além de ser prática, é muito eficiente! Nesse artigo, você vai aprender tudo sobre essa técnica e as suas vantagens!

Martelinho de ouro: Tudo o que você precisa saber sobre a técnica

O que é martelinho de ouro e para que serve?

O martelinho de ouro é uma técnica onde, em casos de amassados no carro, dispensa o uso de repintura. Ela é feita à mão, sem a necessidade de ferramentas ou aparelhos eletrônicos. E devido a isso, ela sai bem mais barato.

Essa ferramenta passou a ter esse nome, pois é um material leve e firme. E o ouro é um metal leve e caro.

O uso dessa técnica é feito somente por um profissional, que tenha conhecimento do uso da ferramenta. Pois é preciso fazer a devida avaliação, para saber se o martelinho de ouro é suficiente para o reparo.

Essa técnica é muito usada nas oficinas de funilaria, mas tudo começou nas fábricas de montagem. Onde era usado para reparar pequenos danos no carro, e assim ser levado para ser vendido. Ela surgiu por volta da década de 70 em Taubaté, no estado de São Paulo.

Ela funciona da seguinte forma: O profissional vai dar leves pancadinhas no local onde está amassado. E conforme vai “martelando”, a lataria volta ao lugar.

Simples não é? Mas para fazer isso é preciso toda uma técnica e paciência, para deixar tudo com cara de novo.

Quanto custa esse serviço?

É difícil dizer com exatidão quanto custa esse serviço, pois cada profissional cobra um valor. Por isso recomendo, que você pesquise pelo menos 3 oficinas que efetuam esse tipo de trabalho.

Assim você vai poder comparar os orçamentos, e saber qual a melhor opção para o seu bolso. Mas uma coisa é certa, ela é sempre mais barata em comparação a outros serviços para pequenos reparos.

Mas também não fique só pensando no bolso. Pense também na qualidade do serviço.

Dessa forma você poupa dinheiro e futuros gastos desnecessários!

Conheça outro modelo de martelinho de ouro.

Conheça outras variações e modelos.

Devido ao sucesso e eficácia do martelinho de ouro, surgiram outras variações e modelos desse tipo de ferramenta. E reservei esse espaço para que você também conheça esses modelos e suas características.

O martelinho americano.

O martelinho americano é uma variação do martelinho de ouro. Essa nova variação possui pressão. E assim como um método artesanal, ela também não danifica a tintura e as peças do carro.

Embora tenha o nome de “martelo americano”, a ferramenta não tem esse formato.  Ela usa a pressão que puxa a lataria para voltar ao normal. Mas o resultado é satisfatório tanto quanto o martelinho de ouro.

Martelo de funileiro.

Tem um formato parecido como se fosse uma corneta. Ele é fabricado em latão, alumínio e aço. Ele é utilizado para alcançar lugares distantes, e possibilita rebaixamentos de pontos altos.

Martelo de borracha.

Esse modelo tem a cabeça plana ou arredondada. Quando é plana, serve para alinhar grandes superfícies. E sem prejudicar a pintura. E a cabeça arredondada é para rebaixar ondulações.

Martelo pena.

A ferramenta tem esse nome, pois seu formato é semelhante a uma pena. Onde um lado é mais grosso e arredondado, e é ideal para rebaixar pontos altos. E também serve para martelar pinos e endireitar metais.

Martelo de alumínio.

A cabeça da ferramenta é forjada em alumínio. É muito útil para rebaixar superfícies que estão altas demais.

 

Em que casos o martelinho de ouro é recomendado?

Essa ferramenta realmente ajuda muito, porém ela não é capaz de operar milagres. Existem casos específicos onde o martelinho de ouro é indicado.

Veja em quem casos você pode usá-lo:

  • Em casos de pequenos acidentes;
  • Riscos superficiais (que não tenham prejudicado a pintura);
  • Amassados leves que não prejudicam o funcionamento do carro;
  • Após chuvas de granizo, para reparar os pequenos danos;
  • Em caso de venda do carro. O martelinho de ouro é indicado para deixar a lataria com cara de nova.

O martelinho de ouro também ajuda no enceramento, polimento ou cristalização do carro.

Por que você deve usar a técnica do martelinho de ouro?

Conheça as vantagens dessa técnica.

Como já foi dito, o martelinho de ouro é uma técnica que não pesa no seu bolso. E pode ser uma maneira simples de solucionar o seu problema.

Mas além do fator financeiro, essa técnica possui outras vantagens. Conheça agora essas vantagens, e entenda o porquê você deve optar por usar essa técnica no seu carro.

Vantagens:

  • Para essa técnica, não é preciso o uso de massas, enchimentos ou outros produtos. Só o martelinho ajuda a reparar o amassado. E dessa forma, o seu carro não perde o valor comercial.
  • Com o uso do martelinho de ouro, você evita gastos com reforma de lataria. Assim você poupa dinheiro e tempo, e também sei carro não perde valor.
  • Essa é uma técnica rápida, onde o reparo pode ser feito no mesmo dia. Não é como as outras, onde você precisa ficar sem o carro por algumas semanas.
  • Já falei que essa é uma técnica barata? Mas não custa repetir. Esse serviço é bom, barato e eficiente. Mas antes de solicitar esse serviço, verifique se o mecânico é um profissional qualificado.
  • A qualidade do serviço é real. Todos que já usaram o martelinho de ouro em seu carros, ficaram satisfeitos com o resultado.
  • O martelinho de ouro não prejudica a pintura do seu carro. Mas fique atento, se a tinta do seu carro sofreu algum dano, é preciso verificar outras opções. Nesse caso, busque ajuda especializada para verificar qual a melhor forma de solucionar seu problema.

Como usar o martelinho de ouro?

5 erros que você deve evitar usando o martelinho de ouro.

Muitos acreditam que por ser uma técnica muito barata, todos podem usar o martelinho de ouro. Porém quem não tem conhecimento pode cometer alguns erros graves, que podem prejudicar mais a situação do carro danificado.

Fique atento a alguns erros que não devem ser cometidos ao usar o martelinho de ouro. E assim evite problemas futuros.

  1. Não utilize a ferramenta para consertar grandes danos.

O martelinho de ouro, é apropriado para pequenos reparos. Se o carro está muito danificado, essa ferramenta não será útil. E assim você pode perder muito tempo e dinheiro tentando consertar da forma incorreta.

  • Em casos de pintura danificada.

Em muitos casos de pequenos acidentes, a pintura é muito danificada. Sendo assim o martelinho de ouro não será eficiente. Pois ele só é apropriado para desamassar, e não é capaz de recuperar a pintura. Neste caso, é preciso que você busque outra solução para recuperar a pintura do carro.

  • Se o carro precisa de troca de lataria.

Aqui não tem martelinho que resolva o problema. Você pode tentar e tentar, mas se o seu carro precisa trocar a lataria, troque! Melhor gastar dinheiro e solucionar o problema, do que andar com o carro todo amassado por aí.

  • Mecânico sem conhecimento.

Não adianta buscar esse serviço com algum profissional não qualificado. Busque referências sobre esse profissional e veja se ele realmente sabe trabalhar como martelinho de ouro. E não é indicado que você mesmo tente fazer o serviço. Existem muitos profissionais nessa área, procure pesquisar!

  • Veja qual ferramenta adequada.

Como eu te apresentei no início do texto, existem outras ferramentas que são apropriadas para cada tipo de reforma. E embora o martelinho de ouro seja muito eficiente, ele pode não ser aquilo que seu carro precise.

Converse com o seu mecânico e veja qual a melhor opção para o reparo do seu carro. Não pense que o martelinho de ouro é mil utilidades, porque não é.

Dicas importantes para a manutenção do seu carro.

Saiba como ter um carro sempre com cara de novo.

Se você deseja sempre manter o carro com cara de novo, é preciso manter a manutenção em dia. E se você acha que fazer a manutenção do carro é um gasto, mude esse pensamento. É um investimento, e certeza de segurança para você e sua família.

Assim como nós fazemos o nosso check-up com o médico, precisamos fazer com o nosso carro.

Mas quero te falar de algumas dicas simples, mas que são essenciais para o bom estado do seu carro. Você vai ver que esses cuidados vão fazer a diferença.

Cuidado com a lavagem do carro.

Se você lava o seu carro em casa, busque sempre lavar na sombra com a lataria fria. Isso, porque o calor pode proporcionar manchas na tintura. E evite produtos domésticos, como o detergente. Sempre uso produtos voltados para a limpeza de carros. Outros produtos comuns podem ser um risco para o seu carro.

Agora, se você lava em lava-rápidos, observe como é feita a lavagem. Muitas vezes, ela pode começar de baixo para cima, e se o carro está com areia, é um problema. Porque se o carro tem alguma terra, a bucha ao subir pode riscar a pintura.

– Evite capas.

Muitos usam capas para proteger o carro, mas ela também é uma inimiga para a pintura do carro. Isso, porque se o carro fica muito tempo coberto pode gerar umidade. E aí, você já sabe, mais danos para o carro.

Não deixe o carro sujo.

Sujeira acumulada no carro deteriora a pintura e as borrachas do carro. Então procure manter o carro sempre limpo. Se você voltou de alguma viagem da praia, ou passou na lama, lave-o rapidamente.

Invista em uma boa cera para carros.

A cera para carros é um material essencial para manter a qualidade da pintura do seu carro. Além de manter o brilho, a cera protege seu carro dos raios UV do sol. É isso mesmo, não é só a pele das pessoas que precisam de proteção, mas a lataria do carro também.

Como vivemos em um país tropical, esse é um cuidado muito importante. Assim a pintura do seu carro ficará intacta.

Conclusão

O martelinho de ouro é uma ótima opção para pequenos reparos. E além disso você não vai precisar ficar sem o seu carro por um longo período. É uma técnica que realmente possui muitas vantagens. E é por isso que é muito usada nas oficinas.

Mas para que o barato não saia caro, sempre verifique se o profissional tem o conhecimento adequado para utilizar essa técnica. E sempre esteja atento para ver se essa é a opção mais viável para o seu carro.

Lembre-se que ela só é utilizável para pequenos reparos. Não espere que ela seja capaz de arrumar um grande estrago.

E mesmo sendo uma técnica considerada simples, não tente fazer por conta caso você não tenha conhecimento. Caso você cometa algum erro, o problema pode se agravar, e gerar uma grande dor de cabeça. Por isso reforço: Busque sempre orientação de um profissional.

E sempre busque informações de novas técnicas baratas e eficientes que podem te ajudar na manutenção da lataria do seu carro.

Então caso o seu carro esteja com algum amassado, e que está te incomodando. Que tal você passar no seu mecânico e usar essa técnica?

Se você precisa de ajuda para recorrer de sua multa, faça uma consulta gratuita do seu caso.

Você pode entrar em contato enviando um email para contato@oficinadamulta.com.br.

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Convenção coletiva e as implicações para classes trabalhadoras

Que tipo de instrumento representa a convenção coletiva para empregadores e empregados? Como ela impede a polaridade nas decisões trabalhistas e garante resoluções satisfatórias?

A convenção coletiva é um ato jurídico firmado entre duas classes: a empregadora e a de empregados. Sendo assim, por meio dela definem-se pautas quanto às dinâmicas do processo laboral, firmadas entre o contratado e o contratante.

Se você já ouviu essa expressão antes provavelmente imaginou se tratar de um processo informal. Porém, ela não representa apenas um encontro para debate de assuntos em comum, como as convenções que conhecemos. Mas sim, um encontro de validade legal para definição de pretensões de ambas as partes.

Por meio dela, empregados e empregadores têm a chance de dialogar acerca de dissidências sob amparo do direito. Além disto, tudo o que for decidido precisa atingir o exigido ou o meio termo entre as classes complementares. Quer entender um pouco mais sobre convenção coletiva? Aproveite a leitura!

Convenção coletiva e a expressão das classes de trabalho

A chamada convenção coletiva, ou convenção coletiva de trabalho, é um ato para estabelecimento de um acordo. Sendo este acordo firmado entre duas classes: empregados e empregadores. É um acordo que diz respeito a qualquer aspecto do contexto do exercício laboral.

Sendo assim, podem ser debatidos nestes encontros temas que vão desde aumento salarial até atribuições de função. Mas você pode estar se perguntando o porquê de um encontro como este se pode ir direto ao seu patrão. É preciso entender que as convenções constituem o poder representativo de uma classe inteira.

Eu vou esmiuçar algumas coisas para que você possa entender melhor este cenário. Sendo assim, vamos falar muito rápido sobre a divisão social de trabalho, sem necessariamente discutir Marx e suas ideologias profundas. Apenas para que se entenda o papel de cada ator neste cenário.

Na sociedade produtiva temos de um lado o trabalhador, que vende força de trabalho e o empregador que a compra. Estas duas classes distintas, porém, interdependentes e intimamente ligadas, representam cada uma seus próprios interesses.

Assim, nasceram as associações sindicais. São grupamentos formados por classes de categorias trabalhadoras a fim de defenderem estes mesmos interesses. E é bom lembrar que sindicatos não são apenas para empregados, empregadores também são sindicalizados, são os chamados sindicatos patronais.

Desta forma, tanto empregado quanto patrão podem usufruir do apoio de toda sua classe representativa. Tanto no que diz respeito à definição de obrigações quanto de deveres. E assim, entendemos que nem sempre haverá concordância, nem entre as partes, nem necessariamente entre seus próprios componentes.

Por isso acontecem as assembleias de classes onde seus componentes discutem e propõem mudanças. Assim, trabalhadores e empregadores montam pautas em suas respectivas assembleias para levarem à convenção coletiva. É lá que acordos podem ser firmados sob valor legal e passarem a vigorar.

A convenção coletiva enquanto instrumento mediador

A convenção coletiva de trabalho é um pacto jurídico firmado entre as representações sindicais de empregados e empregadores. Assim, neste encontro se definem aspectos das condições de trabalho, tais como:

Econômicos

  • Gratificação
  • Hora extra
  • Piso salarial
  • Remuneração
  • Vales

Sociais

  • Abono de faltas a estudantes
  • Garantia de emprego
  • Insalubridade (segurança e higiene)
  • Seguro de vida

As convenções são de ocorrência obrigatória, recomendando-se que ocorra em frequência anual. Sendo que, o intervalo entre duas delas não deve ultrapassar o período de dois anos. Afinal, este é um momento ímpar para se discutir aspectos relevantes das condições de trabalho.

Este é o momento em que trabalhadores reivindicam e negociam seus direitos, da mesma forma que os empregadores. O propósito é que ambos saiam satisfeitos ao final do encontro com resoluções que atendam às duas partes envolvidas. Ou, ao menos, que se alcance um meio termo, por isso o cenário é mesmo de uma negociação.

Esses encontros têm menção reconhecida na Constituição brasileira como normas da relação de trabalho. Assim como, sua regulamentação está expressa na CLT, onde se define inclusive o período de vigência do que fora acordado. Desta forma, você consegue notar diferença entre uma reivindicação pessoal na sala do chefe e a feita numa convenção, verdade?  

Os novos termos que forem definidos precisam ser devidamente registrados e assinados por todos. Certamente, para que tenham validade e reconhecimento devem ser protocolados na respectiva DRT (Delegacia Regional do Trabalho). A partir daí são até três dias para que tais termos passem a vigorar para toda a classe profissional, indistintamente.  

A convenção coletiva x a legislação trabalhista

Até aqui, com certeza muita coisa já ficou clara pra você. Contudo, não será surpresa se outro ponto cismou em martelar a mente. Se o que for acordado entre as representações sindicais patronais e de trabalhadores valerão como regra, como fica a CLT?

Bem, eu vou explicar isso. Fato é que, o que for decidido na convenção passa afirmativamente a valer como nova regulamentação. Porém, isso a princípio não interfere na legislação trabalhista pertinente. Ou seja, o que for decidido não pode ir contra o que prevê a lei trabalhista vigente.

Contudo, para toda regra há uma exceção e neste caso não seria diferente. Assim, é preciso conduzir os acordos tendo como base a legislação. Quando o acordo em convenção garantir mais benefícios do que consta na lei, valerá então o que foi acordado. É a premissa reconhecida de que a lei jamais deve retroagir para malefício do cidadão, havendo benefício, sempre.

Desta forma, os sindicatos associados e empregadores da respectiva classe sindicalizada garantem acordos justos. Porém, a essência da convenção não deixa de ser vista como muito mais sindical que patronal. Mas a verdade é que ela é sim um instrumento de reivindicação também para empregadores.

O mercado de trabalho mudou e com ele a forma de se fazer negócios. Portanto, toda empresa tem buscado se adaptar às novas demandas de mercado. A fim de alcançar estes novos patamares elas visam também maior adaptabilidade por parte de seus funcionários.

Portanto, as convenções de trabalho são o momento ideal para proposta de condições diferenciadas de trabalho. Assim, é possível que as representações sindicais da classe dos empregados decidam acerca do que lhes parecer vantajoso. 

Acordo coletivo de trabalho x convenção coletiva de trabalho

Além do instrumento de convenção coletiva existe também o de acordo coletivo de trabalho, ou ACT. Sua conceituação e finalidade é semelhante à convenção, a diferença reside na dimensão do ato, que é mais restrita.

O acordo é firmado entre um grupo representante da classe laboral, como um sindicato e uma ou mais empresas individuais. Sendo assim, não se trata de um ato entre duas entidades sindicais como na convenção.

Outra diferença entre os dois atos é que no acordo coletivo seus efeitos não se aplicam a toda uma classe. Assim, as novas formulações se tornam válidas apenas para as empresas e seus respectivos empregados em acordo. Com isto, ainda que origine benefícios, o acordo coletivo não abrangerá toda a classe.

Isto levanta outro questionamento mediante a reforma trabalhista, entre sindicalizados e não sindicalizados. Os acordos realizados entre funcionário e empresa passam a poderem ser feitos de forma direta, sem intermediação. Os requisitos para isto dizem respeito ao nível escolar, remuneração e filiação sindical.

Portanto, isso induziria o empregado à filiação compulsória, a fim de poder usufruir do livre direito de negociação direta. Vale lembrar que muitas entidades sindicais defendem inclusive que, funcionários não associados não gozem das conquistas da classe via sindicato.

Assim, elas entendem que as benesses são fruto de uma luta arcada por todos os funcionários sindicalizados. Logo, quem voluntariamente se abstém da contribuição abre mão da representatividade e conquista de direitos.  

Origem da convenção e do acordo coletivo de trabalho

Estes instrumentos nasceram na Europa e desde sua implantação trouxeram benefícios para os convenentes. As esferas envolvidas se beneficiavam satisfatoriamente, sendo elas o empregado, o empregador e o Estado.

Para quem empregava era uma forma alternativa de não sofrer prejuízos com a opção de greve. Assim, o trabalhador sabia que podia contar com uma abertura da empresa para ouvir suas reivindicações. Com isto, estaria menos propenso a promover paralisações que forçassem a atenção às suas demandas.

Já para o empregado havia o reconhecimento da representatividade das associações sindicais. Era uma legítima voz que se levantava para requerer a conquista de novos direitos.  Assim, se tornava mais fácil dialogar com o seu empregador e demonstrar insatisfações.

Sendo assim, o Estado saía ganhando também. Uma vez que era desnecessária a sua interferência para mediação de conflitos entre as partes. Portanto, a convenção e o acordo elegeram-se como instrumentos de paz social.

A Constituição de 1988 foi a que reconheceu os acordos coletivos. Pois apesar de já ocorrerem na prática desde o decreto de 67, apenas as convenções eram reconhecidas.

A convenção em si, foco deste artigo, guarda em si muitos outros aspectos positivos ainda não elencados aqui:

A bilateralidade das definições das condições de trabalho

Com a convenção o empregado tem a chance de propor mudanças propícias ao exercício pleno de sua função. Isto influi diretamente na motivação individual e coletiva. A partir do momento em que se sentem co-autores e não apenas espectadores das estratégias produtivas.

Promove a solidariedade do operariado

Ninguém menos que o operário conhece tanto a estrutura diretamente produtiva em seu trabalho. A convenção promove uma empatia com o seu empregador a ponto da partilha de deficiências. Sendo assim, o que comumente apenas processos intervencionais apontariam, tem o apontamento do próprio trabalhador. De forma que ele contribui efetivamente para otimização e projeção do seu núcleo e trabalho.

Autônoma fonte do direito do trabalho

 A edição de suas normas se dá de forma mais assertiva, em tempo e observância. Assim, dispensa-se frustrar com a morosidade legislativa, sendo os atores do contexto os responsáveis por sua elaboração. E quem mais apropriado para falar sobre proporcionalidade de trabalho e remuneração se não o próprio trabalhador?

Conclusão

Conclui-se desta forma que, a convenção coletiva de trabalho é um recurso imprescindível para a representatividade jurídica. Por meio dela, os trabalhadores têm a chance de terem suas reivindicações devidamente reconhecidas.

E como eu disse lá atrás, ela não deixa de ser um instrumento também patronal. Porém, sabemos que são, em sua maioria, os trabalhadores que sofrem com precariedade em suas condições de trabalho. Da mesma forma, são também eles que têm dificuldades em se fazerem ouvidos de forma isolada.

E por isso afirmei também que a convenção vai muito além do simples “ir à sala do chefe pedir”. Afinal, a convenção é precedida pelas assembleias de classe. E é nelas que, sem qualquer intervenção patronal, os empregados podem se reunir e discutir suas pendências.

Feito isto, é hora de levar então o que foi decidido em assembleia para a pauta da convenção.  E da mesma forma pode a classe patronal fazê-la. Seguindo-se isto é o momento de ambos exporem, não a vontade de um, mas a reivindicação de toda uma classe.

Esta autonomia mediante a edição do direito trabalhista faz destas classes atores sociais em duplo exercício. Na medida em que desempenham suas funções laborais e simultaneamente desenham uma legislação que lhes atenda.

As estruturas e funções de trabalho são continuamente mutáveis. Junto com esta mutabilidade variam também as necessidades de empregado e empregador. Nem sempre ajustar estas necessidades no ambiente interno da empresa é algo de fácil execução.   

Geralmente, quando acontecem acordos nestas condições, são ajustes meramente verbais. Sendo assim, seu cumprimento fica à mercê da condição individual no compromisso em cumpri-lo. Logicamente, estes ajustes verbais assumem o papel de uma concessão e não de um direito estabelecido.

Por isso, as convenções são o instrumento ideal para firmar acordos que valerão como normas de trabalho legítimas. Com isso, é muito mais concebível que todos os envolvidos estarão empenhados em cumprir o que for definido. Se são definições legais trazem consigo a obrigatoriedade de seu cumprimento. Portanto, tanto funcionários quanto empregadores precisam seguir à risca as determinações fundamentadas na convenção.

Agora que eu te esclareci um pouco acerca da convenção coletiva, me diz. Você tem visto as classes trabalhadoras fazerem bom uso das convenções?

Se você precisa de ajuda para recorrer de sua multa, faça uma consulta gratuita do seu caso.

Você pode entrar em contato enviando um email para contato@oficinadamulta.com.br.

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Airbag: razões para exigir na hora de comprar seu carro

Tudo o que você precisa saber para tomar uma decisão prudente e acertada!

Este é um artigo para ser lido antes de você tomar a decisão de comprar um carro usado. Isso porque muitas pessoas não tem noção da importância de ter um airbag no carro, principalmente ao considerar o valor de um veículo usado que não tem o item obrigatório. Nesse contexto, é fundamental que eu esclareça alguns equívocos.

Por essa razão, elaborei um compilado de informações relevantes sobre o uso do airbag. Isso para que você entenda a sua necessidade e não caia na roubada de adquirir um veículo defeituoso.

Mesmo que você não tenha condições de fazer a compra de um carro zero, é importante garantir alguns cuidados com o item usado. Dessa forma, um deles é justamente a verificação dos itens de segurança, como o airbag. Assim, confira o artigo para entender melhor a que eu estou me referindo.

Para começar: o que é um airbag?

Não é um item de segurança apenas para motoristas desequilibrados, isso eu posso dizer com certeza!

Vamos começar a nossa discussão a partir de noções bem básicas. Assim sendo, a primeira delas é precisamente a tradução do termo ‘airbag’. Uma vez que nem todos sabem o que a palavra significa, busquei tornar o artigo o mais informativo possível.

Nesse contexto, te digo que airbag é o termo em inglês para nada mais nada menos que bolsa (bag) de ar (air). Como o termo ficou popular no inglês mesmo, quase ninguém se refere a ele como bolsa de ar ou almofada de ar.

Passando agora para a funcionalidade do objeto, importa dizer que o airbag é um item imprescindível de segurança. Principalmente para quem tem carro. No entanto, há quem ache que o cinto de segurança já é suficiente para garantir a integridade física do motorista.

Cinto de segurança versus airbag: complementares ou não?

Entenda de uma vez por todas se precisa ter os dois ou se um só basta!

O problema de confiar apenas no cinto de segurança é que ele não oferece a proteção do airbag. De maneira similar, confiar apenas no airbag não é tão válido se este for usado sem o cinto.

Calma, já explico melhor. No entanto, deu pra entender que os dois devem ser usados de maneira complementar. Isso significa que funcionam melhor para garantir a sua segurança se forem utilizados juntos.

Dessa forma, se você usar apenas o cinto de segurança, suas chances de se machucar pouco em uma batida muito violenta são mínimas. Nesse contexto, apenas esse item não tem o suficiente para proteger o seu corpo do impacto e das consequências do choque.

No entanto, se o airbag for acionado no momento da batida e você estiver sem o cinto, as consequências podem ser graves. Isso porque como mencionei anteriormente, o airbag é pensado para funcionar junto com o cinto.

Vamos pensar.

O airbag e o cinto na prática

O papel do cinto de segurança é evitar que o seu corpo seja lançado para a frente com violência no momento de uma batida. O airbag, por sua vez, impede que o seu corpo seja projetado com mais violência ainda em direção ao vidro do carro.

Assim sendo, em um contexto de choque muito brusco, os itens funcionam da seguinte maneira: como você já estará parcialmente “preso no lugar” pelo cinto, mas pode ser projetado em direção ao vidro dado o impacto, o airbag  bloqueia o trajeto do corpo que já vem um pouco mais lento por causa do cinto.

Dessa forma, é necessário usar os dois. Só essa motivação já deveria ser suficiente para te convencer a não comprar um carro sem o airbag.

No entanto, sei que muitas pessoas não tem como regra de vida o hábito de ser prudente. Por essa razão, um número considerável de indivíduos continua morrendo por não usar o cinto de segurança. Nesse contexto, o número de imprudentes que não liga para o airbag é bem maior.

Assim sendo, por saber que falar sobre o uso do item em si nem sempre convence muita gente, falo a seguir sobre outra vantagem de ter o airbag. Na realidade, é a mesma coisa dita de maneira diferente. Até aqui falei do item e de sua função. Falarei agora de números.

O airbag salva mesmo vidas?

Apesar de todo o falatório, ainda é uma escolha acertada ter airbags no carro

O falatório ao qual me refiro mais acima diz respeito ao que se conhece como “airbags mortais”. Isso porque de vez em quando aparecem no jornal notícias sobre pessoas que morreram devido à ativação do airbag no momento de um choque. Falaremos sobre esses casos mais abaixo.

No entanto, antes de chegarmos a essa discussão, é interessante compartilhar alguns números.

O estudo da CESVI

Em 2008, o Centro de Estudos Automotivos (CESVI Brasil) realizou um estudo que apresentou resultados muito interessantes. Para começar, segundo os pesquisadores envolvidos, o uso do airbag em conjunto com o cinto de segurança pode evitar a morte de pelo menos 490 pessoas por ano.

Nesse contexto, ainda falta mencionar a prevenção de ferimentos feios que são causados em acidentes de trânsito. Neste caso, os pesquisadores sugerem que o uso combinado dos itens de segurança poderia prevenir o ferimento de aproximadamente 10.000 pessoas.

Quem já passou por um acidente sabe o quão traumática a experiência pode ser. Muitas vezes as sequelas são irremediáveis. Em algumas ocasiões não necessariamente é você que pode se machucar, mas alguém que você ama ou por quem é responsável.

Assim sendo, muito provavelmente, se você pudesse escolher, gostaria de fazer parte dos 490 ou dos 10.000 que escapam de um acidente ileso. No entanto, para isso, é imprescindível usar o cinto e o airbag.

O uso do airbag em conjunto com o cinto de segurança pode evitar a morte de pelo menos 490 pessoas por ano.

Chance de viver

Ademais, outro resultado interessante mostra que em uma situação de acidente, 51% das pessoas que usam cinto é airbag se salvam. Nesse contexto você até poderia dizer que é uma porcentagem de praticamente metade das chances. No entanto, ter 50% de chance de estar vivo é ter muita oportunidade.

Muitas pessoas padecendo de doenças crônicas ou autoimunes muitas vezes tem menos que 1% de viver ao utilizar um medicamento. Nesse contexto, a sua tarefa é muito mais simples. Basta agir com consciência e fazer uma escolha moderada quando adquirir um veículo.

Assim sendo, invista em chances de permanecer vivo é com qualidade de vida. A economia que você pensa estar fazendo ao comprar um carro sem airbag não vale mais do que a sua própria vida. Ou pior: a vida das pessoas que você ama.

E os airbags mortais?

Como prometido, voltaremos a este tema. Sim, não posso negar que em alguns casos o tiro do airbag pode sair pela culatra. É verdade que pessoas morreram ao serem atingidas por seus airbags.

No entanto, é imprescindível comentar que isso acontece precisamente em duas ocasiões.

Em primeiro lugar, há o fator de que nem sempre o airbag é usado como deveria. Um dos usos indevidos é, por exemplo, sem o cinto de segurança. Caso você esteja sem ele, seu corpo vai voar na direção do airbag com uma velocidade que o cinto poderia ter abatido. Nesse contexto, o choque pode ser fatal.

No entanto, nem sempre a culpa é do consumidor. Há situações em que fabricantes equipam os carros com produtos letais. Se você acompanhou as notícias, viu que este é o caso da fabricante japonesa Takata. De acordo com o periódico G1, 22 mortes estão associadas ao uso dos airbags japoneses.

Nesse contexto, é muito importante que você seja um bom pesquisador antes de adquirir veículo. Confira a marca do carro, quem fabricou os airbags e se há polêmicas ligadas ao produto.  Tratando-se de um item caro como o carro, não deveria ser uma surpresa ou algo desagradável passar um tempo pesquisando.

Lembre-se que zero ou não, um veículo é um investimento caro. Nesse contexto, é importante pesar os gastos com cuidado. Assim, é melhor gastar um pouco mais com um carro com os itens de segurança em ordem do que gastar com tratamentos médicos depois.

Ou ainda, por mais mórbido que seja, gastar com funerais e enterros. Dessa forma, pesquise tendo em mente aquilo que é mais valioso para você. No entanto, se eu já tiver te convencido sobre a importância do airbag, escolha ainda um que tenha uma boa reputação.

A desculpa do “eu sou um bom motorista”

O problema não é você, são os outros

É comum que pessoas tomem decisões horríveis com base no que elas conhecem sobre si mesmas. Na verdade, talvez não se conheçam tão bem assim. Pode ser que a percepção que têm sobre suas próprias características esteja um pouco distorcida.

No entanto, às vezes as pessoas estão certas sobre serem boas motoristas.

O problema é que você não dirige em ruas sozinho. Dirigir é uma ação que você desempenha por você e pelos outros. Assim sendo, os outros também dirigem por si e por você também.

Nesse contexto, estaríamos todos bem se todos fôssemos bons motoristas. A vida seria realmente perfeita se ninguém burlasse regras. Contudo, sabemos que não é assim que a vida funciona. Por essa razão, é necessário se prevenir.

Assim, não adianta usar a desculpa de que você é um bom motorista para comprar um carro sem airbag. Você ser um bom motorista só garante alguma segurança se você estiver com o carro na garagem.

No entanto, fora de um lugar em que você tem domínio, você ser bom não significa nada. O airbag não será ativado porque você intencionalmente vai bater o carro. É um item de segurança que funciona em caso de acidentes. Assim sendo, é para situações inesperadas. Momentos que você não pode controlar.

Contudo, há algo que pode te oferecer certo controle. Nesse contexto, é possível regular o impacto que um acidente pode ter. Se você leu o texto com atenção, esse esforço pode dar certo em 51% das ocorrências. Obviamente, se você for um bom motorista mesmo, suas chances provavelmente devem subir um pouco mais.

No fim das contas, como usar um airbag?

Se estiver convencido a adquirir um carro seguro, confira as dicas abaixo!

Até esse momento, espero ter convencido você a ser prudente na sua escolha. Comprar um carro não é a mesma coisa que adquirir um item de pouco valor. Além disso, provavelmente você vai ficar com o veículo por um tempo considerável.

Pensando nisso, é importante não deixar você no escuro com relação aos usos é cuidados que você deve ter com seu carro. Nesse contexto, o airbag será acionado em situações de urgência. Contudo, isso não significa que você não posso tomar alguns cuidados para garantir que ele funcione apropriadamente.

Assim sendo, siga rigorosamente as instruções a seguir quando for escolher seu veículo. São dicas que valem tanto para os carros zero como para os usados.

Como usar o airbag

A resposta para a pergunta do título é bastante simples. O uso do airbag, conforme mencionado, é programado para um momento em que você não poderá fazer muita coisa. Portanto, a sua função é garantir que o produto esteja apto para fazer aquilo que ele foi feito para fazer.

Nesse contexto, usar o airbag bem é cuidar das condições do mesmo para que ele funcione bem. Você não poderá reciclá-lo, então trata-se de zelar por algo que deve funcionar perfeitamente em um único uso.

Não apoie os pés no painel do carro

Dessa forma, em primeiro lugar, oriento que você não desperdice esse uso. Assim, não provoque situações em que o dispositivo seja disparado sem necessidade. São exemplos disso os motoristas que gostam de apoiar os pés no painel do carro.  Há até quem faça isso enquanto dirige, o que é muito perigoso!

Parece improvável, mas existem pessoas que fraturaram as pernas com a ativação imprópria do airbag. Por essa razão, tenha isso em mente ao cuidar do equipamento do seu carro. Garanta que eles funcionem quando têm que funcionar e apenas nessas ocasiões.

Atenção à data de validade

Não compre um carro usado sem saber a data de fabricação do airbag. Se ultrapassar os 10 anos, saiba que é necessário fazer uma troca ou pelo menos uma revisão. No caso de carros novos, é importante ficar atento ao mesmo prazo para efetuar a troca no tempo devido.

Pode até ser que o airbag tenha sido fabricado de modo a durar mais tempo, mas cheque a marca para saber se isso procede. 

Não tente reaproveitar um airbag

Uma vez usado, hora de trocar. Como mencionei mais acima, é um artigo de segurança que é feito para ser eficiente uma vez só. Usá-lo de maneira indevida reduz as chances que você gostaria de aumentar, ou seja, de não se ferir ou falecer em um acidente.

Não facilite consequências negativas em sua vida. Trocar um airbag usado é um investimento para a sua vida e para a vida de quem você ama.

Não mexa com o que está quieto

Por fim, deixo com você uma dica simples. Se você não está vendo a luz do painel que indica problema no airbag acesa, não há o que checar. Não precisa ficar fazendo revisões ou trocas sem necessidade seguindo todos os passos que mencionei até aqui. No final das contas, bom mesmo é não ter que usá-lo.

Conclusão

Diante de todas os argumentos que apresentei, espero que você tenha sido convencido a tomar uma decisão coerente. Assim, seja cuidadoso e prudente com a sua vida e faça um investimento adequado. Mesmo que seja mais caro investir no veículo completo, a sua vida tem mais valor.

Dessa forma, tome os cuidados necessários com o seu airbag e assim viva despreocupado e preservando suas chances. Não posso garantir que você nunca vai sofrer um acidente, mas é possível tentar diminuir a gravidade das consequências. Pense nisso.

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Valor da multa gravíssima

A lei 13.281 efetuou uma alteração do valor da multa gravíssima e além disso de todas as outras infrações. Em linhas gerais, atualmente o valor desse tipo de multa sobre para R$ 293,47 e vai gerar 7 pontos na CNH do motorista.

Vale destacar que o valor da multa gravíssima nesses casos pode ser multiplicado por 3,5,10 ou até 60 vezes. Desse modo, os valores podem ser de R$ 2.934,70 (10x), R$ 1467,35 (5x) e até mesmo de R$ 880,41 (3x).

No caso especifico do artigo 253-A, a multa que está prevista no parágrafo primeiro e irá custar R$ 243,47 multiplicado por 60. O mesmo vai totalizar R$ 17.608,20 e ter atenção nisso é essencial, pois evita maiores riscos.

Valor da multa gravíssima: Todas as informações

Algumas medidas foram realizadas no CTB (Código de Trânsito Brasileiro) e foram aprovadas em 2016. Sendo assim, existiu uma grande atuação e o valor da multa gravíssima saiu de R$ 191,54 e foi para R$ 293,47.

A ideia central era ser o mais rígido possível e punir os condutores pelo bolso, pois ações de conscientização não funcionavam mais. Esse aumento foi de 65% e um dos maiores da história, em seguida as punições foram maiores.

A princípio esse aumento gerou uma grande reclamação e muitos argumentavam que era muito elevado. No entanto, vale lembrar que desde o ano 2000 não existia qualquer reajuste e foi mais do que justo subir em 65%.

Sem contar o fato de o valor de R$ 191,54 no ano 2000, representava muito mais dinheiro do que atualmente. Fato é que o valor dessas multas não assustava mais os motoristas e por isso foi preciso proceder dessa forma.

De modo geral, também existiam algumas infrações que foram atualizadas e acabou gerando algumas dúvidas. Uma vez que essas opções fizeram com que as infrações médias e as graves fossem citadas como gravíssimas.

O objetivo central desse texto funcionar como uma espécie de “Doutor Multas”, ou seja, mostrar todas as informações. A partir de agora será mais simples de saber o valor da multa gravíssima e procurar estar indo sempre além.

Valores das Multas de Trânsito 2019

Conforme citado anteriormente, desde 2016 os valores foram atualizados e tudo está previsto pela legislação brasileira. Dessa forma, todo motorista que for penalizado será notificado e em seguida precisará pagar esse valor.

Obviamente que caso a multa seja cancelada não será preciso proceder assim, porém isso é bem raro. A lei 13.281, assim sendo, alterou os valores das multas previstas pelo CTB e segundo as informações tudo mudou, ficando desse modo:


 “Art. 258. As infrações que forem punidas com multa classificam-se, de acordo com sua gravidade, em quatro distintas categorias:


I– Toda Infração de natureza gravíssima, punida com multa no valor de R$ 293,47;
II– Infração de natureza grave, punida com multa no valor de R$ 195,23;
III– Toda infração de natureza média, sendo punida com multa no valor de R$ 130,16;
IV– Infração de natureza leve, punida com multa no valor de R$ 88,38;”

Além de todas essas informações citadas acima, a legislação de trânsito prosseguiu e endureceu a penalidade de outras infrações. Por exemplo: o uso do celular agora dá 7 pontos e um valor de R$ 293, 47 a ser pago.

Cuidado especial com os valores da multa e a gravidade das multas

É muito comum confundir os valores da multa e também a gravidade que essas multas tiveram ou podem ter. Assim sendo, o Código de Trânsito Brasileiro divide as infrações indo sempre conforme a gravidade que existiu.

Será com base na gravidade, portanto, se é leve, média, grave e gravíssima que a lei determinará o valor da multa. Além disso, essa determinação irá ser referente aos pontos somados na carteira e ter atenção nisso é fundamental.

Dá para concluir que as multas gravíssimas irão ter um custo de 293,47 e ainda por cima mais 7 pontos na carteira. É essencial atentar-se a esse fator e sempre ponderar, porque caso algum problema acontecerá será cobrado esse valor.

Fator multiplicador

Em resumo, já deu para perceber o valor da multa gravíssima padrão e de R$293,47 e ainda existe uma novidade para todos. Trata-se do fator multiplicador e o funcionamento não é nada complicado, portanto, confira a seguir:

  • Esse fator é aplicado apenas em alguns casos de infrações;
  • As mesmas devem oferecer maior risco a segurança do trânsito;
  • Não será aplicado a todas.

O objetivo é simples e será preciso apenas multiplicar o valor da multa gravíssima podendo ser de 3, 5 ou 10. Vale lembrar que o número correto é de R$ 293,47 e segundo o Doutor Multas a conta é simples de ser feita, veja abaixo:

  • Dirigir alcoolizado- 293,47 X 10 = R$ 2.973,70
  • Dirigir com a CNH cassada ou mesmo suspensa- 293,47 X 3 = R$ 880,41
  • Dirigir com CNH de categoria errada- R$ 293,47 X 2 = R$ 586,94

Deu para perceber que o fator complicador irá incidir no valor da multa gravíssima, porém não na pontuação. Dessa forma, será descontado apenas os 7 pontos e não existirá 14 ou mesmo 21, porque essa não é a proposta.

Soma dos pontos

É do conhecimento de todos que o CTB efetuou a divisão das infrações conforme a sua gravidade principal. De modo a fazer com que seja estabelecido um sistema bem eficiente de pontos na CNH e não de outras questões.

Quando mais grave for essa infração, maior será o número de pontos que o motorista pode vir a receber. Certamente que essa soma será de pontos e conforme a gravidade: 3 (leve), 4 (media), 5 (grave) e 7 (gravíssima).

O condutor só poderá acumular no máximo 20 pontos no período de 12 meses e terá o direito de dirigir suspenso. Podendo ser de 6 meses e até um ano, porém tudo de acordo com as regras do artigo 261 do CTB.

Caso exista reincidência o prazo de suspensão subirá de 8 meses para 2 anos e tudo dependerá do caso. Portanto, o valor da multa será maior e também o perigo de perder a habilitação, não sendo uma combinação atraente.

Conclui-se que três infrações gravíssima em 12 meses serão suficientes para que a penalidade seja aplicada. É primordial destacar que esse prazo não será contado a partir de primeiro dia do ano até o 31 de dezembro.

Quando uma infração for cometida, esses pontos devem ser somados aos pontos das outras cometidas nos 12 meses anteriores. Para voltar a dirigir é preciso esperar passar o prazo de suspensão e fazer o curso de reciclagem.

Quais infrações suspendem o direito de dirigir?

Outra possibilidade de ter a carteira de habilitação suspensa é cometer uma das infrações como “autossupenstivas”. De modo geral, tudo será considerado grave e podem fazer com que imediatamente o motorista não possa mais dirigir.

É essencial mostrar que ao cometer algumas informações, o mesmo ficará impedido de dirigir e mesmo se não tiver cometido nenhuma outra infração anteriormente, confira a seguir quais são e evite de cair nesses problemas:

  • Artigo 165: dirigir sob o efeito do álcool.
  • Artigo 165-A: recusar-se a ser submetido ao efetivo teste do bafômetro.
  • Artigo 170: dirigir ameaçando os pedestres ou mesmo os demais veículos que estejam trafegando na via pública.
  • Artigo 173: disputar corrida, portanto o tão conhecido racha.
  • Artigo 174: promover ou mesmo participar de competição, eventos organizados, exibição e demonstração de perícia em manobra de veículo em vias públicas;
  • Artigo 175: usar o veículo para exibir manobra perigosa, mediante arrancada brusca, derrapagem ou até a frenagem com deslizamento ou arrastamento dos pneus.
  • Artigo 176: caso esteja envolvido em acidente com vítima, deixar de prestar socorro ou mesmo adotar providências para evitar perigo para o trânsito local.
  • Artigo 191: forçar a passagem entre veículos em operação de ultrapassagem arriscada.
  • Artigo 210: transpor sem autorização algum bloqueio viário policial.
  • Artigo 218, inciso III: transitar em velocidade de mais de 50% acima da velocidade máxima permitida.
  • Artigo 244, incisos I a V: conduzir uma motocicleta sem capacete, transportando passageiro também sem capacete. Ou mesmo, fazer malabarismos, com faróis apagados ou transportando criança menor de sete anos.
  • Artigo 253-A: utilizar veículo para interromper a circulação na via, de maneira deliberada.

Por fim, mas não menos importante, é adequado mostrar que o valor da multa gravíssima será elevado. Além disso, a CNH será cassada e a melhor medida é evitar esses riscos para que não aconteça.

Quais são os passos para recorrer?

Chega-se a ultima parte do artigo em que será mostrado como recorrer dessas multas, segundo as informações do Doutor Multas. Conforme é indicado pelos especialistas, o mais interessante é optar por buscar auxilio profissional.

Certamente todo o processo não é nada complicado e conhecer melhor é sempre a melhor decisão a ser tomada. De modo geral, são necessários apenas três passos e a seguir comece a conhecer melhor tudo.

Defesa prévia

De maneira geral, essa fase será aquela em que são indicados os possíveis erros no momento de atuação. Entretanto, é preciso que o próprio motorista proceda dessa maneira e apresente as informações ao órgão de trânsito.

É justamente na defesa previa que dá para mostrar que aquilo não está correto ou mesmo totalmente claro. Um bom exemplo é a placa, se a mesma não tiver visível é possível já indicar quando a notificação chegar até você.

Além disso, também é possível fazer a indicação do condutor que estava dirigindo ou mesmo pilotando. O mais interessante é aproveitar essa chance para ir inserindo as informações e ir conseguindo não sentir os efeitos disso tudo.

Imagine a situação em você foi multado por estar dirigindo sem capacete, porém não estava pilotando a moto naquele dia. Só que não existiu o flagrante e depois de alguns dias chegou a notificação na sua casa e perderá 7 pontos na carteira.

Dessa forma, é necessário indicar quem estava pilotando a moto e evitar assim que a multa chegue até você. No entanto, é preciso ficar atento e o prazo será de no mínimo 15 dias depois da entrega da notificação da multa.

JARI (Junta Administrativa de Recurso de Infração)

Caso o condutor tenha perdido o prazo ou não tenha a multa cancelada, após isso é preciso montar a sua defesa prévia. A legislação prevê uma segunda oportunidade e trata-se da JARI (Junta Administrativa de Recurso de Infração).

Uma vez que após esse recebimento da notificação de imposição dessa penalidade, será preciso recorrer. O objetivo é ser ouvido pelo órgão de trânsito e as JARIS são departamentos espalhados por todo o brasil, auxiliando nisso.

Trata-se da 1° instância a recorrer depois da defesa prévia e torna-se essencial apresentar todas as provas. Um bom exemplo é quando começa a chegar multas para você dando conta de que você estava trafegando em outra cidade.

Para situação especifica é permitido usar rastreadores, câmeras de segurança e até mesmo a quilometragem do carro. Saiba que depoimentos de pessoas e também pericias são provas que podem auxiliar a não “assumir a multa”.

Em tese, o prazo para proceder com a defesa junto a JARI é de 40 dias e precisa ser depois de receber a notificação da imposição da penalidade. O mais interessante é prestar atenção nesse prazo para evitar maiores problemas.

CETRAN e CONTRANDIFE

Se mesmo procedendo com os passos anteriores o pedido de cancelamento da multa não for aceito, será preciso ir para a 2° instância. Trata-se do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) ou (CONTRANDIFE) Conselho de Trânsito do Distrito Federal.

Esses órgãos são a autoridade máxima do Sistema Estadual de Trânsito (SET) e também do DF (Distrito Federal). Os mesmos são compostos por um presidente e precisa ser nomeado por um grande colegiado de membros.

Em suma, podem ser: conselheiros, governadores dos estados e até do DF, profissionais que já tem experiência. O principal é que todos comprovem que são exímios conhecedores da legislação de trânsito e assim poderão proceder.

Esse fato se dá pelo fato de existir toda uma segurança para recorrer dessas multas com mais assertividade. Nessa etapa, será fundamental apresentar os bons argumentos, porque facilita a sua defesa perante a esses profissionais.

Em síntese, torna-se essencial obedecer ao prazo para que a apresentação desse recurso aconteça da forma correta. De modo que tudo deve 30 dias e sempre após receber a recusa desse cancelamento por parte da JARI.

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Tudo que você precisa saber sobre transferência de veículo.

Para muitos, comprar um carro ou uma moto é a realização de um sonho. Mas, por se tratar de um bem material tão almejado por muitos brasileiros, a compra de um veículo deve ser feita com muito cuidado, para que o sonho não se transforme em pesadelo.

Existe um passo a passo para você não se perder em meio a tantos documentos e processos. Aqui, você encontrará todas as respostas que rondam a sua cabeça e tirar todas as suas dúvidas antes de fazer a transferência de veículo.

Vamos lá?

O que é transferência de veículo?

É o processo de mudança de proprietário de carros, motos ou outros tipos de veículos automotivos. Para que ela seja feita, é necessário emitir o Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV).

Um carro só pode ser veiculado se estiver com placa e registro. Assim como os seres humano, os veículos também possuem seu número de identidade chamado Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).

Nesse documento, ficam registrados todas as informações referentes ao veículo, como o número Renavam, placa, chassi e dados do proprietário. Por isso, o registro deve ser renovado uma vez por ano, juntamente com o pagamento de tributos, como IPVA, DPVAT, taxas e multas.

Se um motorista for pego com esse licenciamento em situação irregular, será autuado e receberá uma multa de R$293,47, caracterizada de natureza gravíssima, o que significa o registro de 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Cuidado na venda!

No momento da venda, esse registro também precisa estar devidamente regularizado. O controle dos proprietários dos automóveis é feito pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), por meio da Base Índice Nacional (BIN).

Logo, é sua responsabilidade manter suas informações sempre atualizadas no banco de dados do Denatran. Os dados do BIN e um novo CRV devem ser modificados e emitidos a cada transferência de veículo.

Cada estado do Brasil possui um Departamento Estadual de Trânsito (Detran). É ele que cuida dos processos relacionados ao emplacamento, licenciamento e transferência de veículos de determinada localidade.

Mesmo que a base de dados seja nacional, o controle é feito de forma estadual. Por isso, as placas dos carros apresentam cidade e estado, além de números e letras.

O proprietário ou um procurador devidamente autorizado deve ir ao Detran mais próximo e solicitar a transferência de veículo.

Existe mais de um tipo de transferência?

Sim. São duas: a de Localidade e a de Propriedade.

A primeira acontece quando o dono do veículo não muda, e sim a localização da sua residência. Essa mudança pode ser de cidade ou estado.

Já o segundo tipo de transferência ocorre quando o dono de um veículo vende o mesmo para outra pessoa.

Os processos para realizar a transferência são bem parecidos nos dois casos. Mas, aconselhamos que você procure o site do Departamento Estadual de Trânsito para ter todas as informações necessárias.

Quais são os documentos necessários para fazer a transferência de veículo?

Alguns estados solicitam documentos diferentes, mas na grande maioria dos lugares, esses são os documentos obrigatórios:

  • Original e cópia de documento com foto. Pode ser RG ou CNH
  • Cópias de comprovantes de residência dos últimos três meses. Esses documentos precisam estar em nome do comprador ou parente de primeiro grau
  • CRV preenchido pelo dono anterior, com firmas reconhecidas em cartório do vendedor e do comprador
  • Original e cópia do CRLV
  • Comprovantes de pagamento do IPVA, licenciamento e multas
  • Duas cópias do formulário Renavam
  • Número chassi do automóvel decalcado com duas cópias tiradas em etiquetas localizadas atrás do formulário Renavam
  • Comprovantes de que não existem débitos relacionados ao Renavam

Tenho que cumprir algum prazo?

Sim. O prazo de conclusão da transferência de veículo é de 30 dias.

É importante que o vendedor esteja bem atento a essa data, pois, depois que ela passar, ele será responsável solidário por infrações futuras cometidas em um veículo que ainda está em seu nome.

Além disso, você será multado em R$195,23 e perderá 5 pontos na carteira por infração grave.

Há mudanças no processo se o automóvel for de outra região?

As variações de localidade para outra são determinadas pelo Detran de cada estado. Geralmente, não há grandes mudanças no processo, apenas a mudança da cidade ou estado e o novo emplacamento.

Para fazer essa transferência, são solicitados os seguintes documentos:

  • CRLV
  • CRV original
  • Comprovante de pagamento de débitos (se houver)
  • Comprovante de residência
  • CNH

Se o veículo for financiado, ele também necessita de transferência para nova região. Para resolver essa questão, você precisará falar com a instituição financeira credora.

Cada estado tem sua tabela de taxas que são cobradas na transferência de carros e motos. Acesse o site ou ligue para o Detran da sua região e confira o passo a passo dos processos.

Feito isso, é hora de adquirir o emplacamento. Esse serviço é cobrado a parte e custa em média de R$150,00 a R$200,00, dependendo da sua localização.

Onde fazer a transferência?

O primeiro lugar que você precisa passar é o cartório. O vendedor precisa autenticar a assinatura no CRV antes de entregar o documento para o comprador, que deverá fazer o mesmo processo.

Lembre-se: só faça isso depois de verificar se o veículo possui dívidas, multas no Renavam ou atrasos no pagamento de multas.

Depois, é necessário agendar a vistoria no posto credenciado do Detran mais próximo de você. Lá, também serão feitas a emissão do documento e o emplacamento novo, em casos de mudança de região.

Quanto irei gastar?

Como já explicamos, os valores mudam conforme o Detran de cada estado. A taxa de transferência de veículo em São Paulo é de R$193,04. Já a do Rio de Janeiro e Minas Gerais são R$135,32 e R$159,32, respectivamente.

Consulte o Detran da sua região para não ter dúvidas nessa questão.

O que é dupla transferência de veículo?

É quando um vendedor quer vender um veículo que está no nome de outra pessoa. Para que esse processo se torne legal, é necessário fazer duas transferências: uma do proprietário atual para o vendedor e a outra do vendedor para o próximo dono do automóvel.

Mas, nem sempre a dupla transferência é feita dessa maneira. Certifique-se de que o vendedor do seu futuro o carro é realmente proprietário dele. Assim, você estará livre de sonegações e práticas ilegais.

Caso você perceba que essa situação está acontecendo, só feche a venda depois de ter certeza que a primeira transferência já foi feita, pois não é possível realizar apenas um desses processos para cobrir duas vendas.

Esses casos não se aplicam a veículos financiados. Ele constará como “alienado” no documento e não será um problema na negociação ou na venda.

Por que o comunicado de venda é essencial?

Muitos vendedores não dão a devida importância ao comunicado de venda e no futuro sofrem as consequências desse esquecimento.

Quando o proprietário não avisa que está vendendo um automóvel, ele corre sérios riscos de receber multas e delitos cometidos pelo futuro dono do carro.

Pode acontecer algo ainda pior. Se o novo proprietário cometer um crime ou ser responsável por um acidente com vítimas, o antigo dono pode responder judicialmente junto com ele.

Mesmo que seja possível fazer a transferências de multas, é bem melhor evitar esse tipo de situação, não é mesmo?

É bem simples fazer um comunicado de venda. Basta fazer o pedido no mesmo momento em que vendedor e comprador estiverem no cartório fechando o CRV.

Pode ser que o Detran do seu estado peça outro comunicado de venda. Se for assim, providencie para não ter problemas futuramente.

Dá para transferir um veículo com multa?

Para ter certeza de que o veículo que você está comprando não será um prejuízo no futuro, pesquise no site do Detran.

É possível sim transferir um veículo com multa. Até porque elas podem ser recorridas em outro momento.

Uma boa vantagem disso é o efeito suspensivo que esse processo gera. Você pode fazer a transferência normalmente e se o recurso não for deferido em última instância, o antigo proprietário pagará a multa.

Mas, não se esqueça que o recurso de multa pode ser feito em até três instâncias, o que pode prolongar bastante o seu problema.

Por isso, você tem 30 dias concedidos por lei para que a transferência esteja completa.

Como faço para transferir um automóvel financiado?

Dentro do documento de um veículo financiado, deve conter no CRV a informação de que ele está “alienado”. Isso vale para todas as modalidades de financiamento, exceto leasing.

Essa informação é registrada no Detran para que, se o carro for transferido junto com a dívida, ou seja, sem quitar o financiamento na transferência, a alienação também deverá ser inserida no documento do novo dono.

Mas então, qual o processo para transferir veículo em leasing?

Para quem não conhece bem o termo, leasing é quando um veículo financiado permanece no nome da financiadora. Ao final do tempo estipulado para pagamento, o dono decide se quer ficar com o automóvel ou devolver o bem ao banco.

Nesses casos, a transferência necessita de uma carta de anuência reconhecida em cartório e assinada pelo vendedor. No documento, o proprietário afirma estar desistindo da compra e transfere o veículo junto com suas dívidas para o comprador.

Bônus: Regras de transferência de veículo para São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais

São Paulo

O primeiro ponto das regras de transferência de veículos em São Paulo é a regularização de possíveis débitos impeditivos. O Detran do estado possibilita que as dívidas do carro sejam consultadas no site.

As taxas para transferência de veículo são de R$193,04 se o licenciamento do ano em curso já foi feito e R$278,28 se ainda não foi.

É necessário comunicar ao Detran o reconhecimento de firma em cartório. Feito isso, você não precisará realizar mais nenhuma outra ação nesse sentido.

O estado permite fazer o comunicado sem o documento de compra e venda, além de disponibilizar um passo a passo de como comunicar venda sem cópia autenticada do CRV.

Lembrando que, mesmo com essa permissão, comprador e vendedor ainda correm os mesmos riscos já mencionados acima por não terem o comunicado de venda.

Em todo caso, após ser verificado a existência de débitos e sua quitação, passa para o processo de comunicar a venda e depois é necessário marcar uma vistoria veicular.

É esse processo que irá permitir a emissão de um novo CRLV com os dados do novo dono do veículo.

Rio de Janeiro

Os procedimentos são bastante parecidos com os do estado de São Paulo. O que muda é a documentação exigida:

  • Original do CRV
  • Quando não houver a alínea C no CRV, o reconhecimento de firma por autenticidade é obrigação apenas do vendedor
  • Cópia autenticada em cartório do contrato social
  • Cópia da publicação do edital de convocação do leilão em Diário Oficial
  • Cópia autenticada em cartório do estatuto e da ata da última assembléia ou dos atos constitutivos
  • Certidão Negativa de Débito (CND) ou Certidão Positiva de Débitos com Efeitos de Negativa (CPD – EN)
  • Valor (Duda) código: 014-0 de R$135,32

Se o veículo foi comprado com financiamento (CDC/reserva de domínio), será cobrado o valor de outra Duda de R$150,36.

Existem casos especiais, onde são necessários alguns outros documentos, além dos citados acima. Para saber quais são eles, é só acessar o site do Detran do Rio de Janeiro.

Ao quitar os débitos, pagar os valores necessários, e entregar a documentação exigida, é só agendar a vistoria de transferência. Ao término dela, o documento novo será emitido.

Minas Gerais

Nesse estado, o valor da transferência de veículo é de R$159,32. Pessoas físicas devem ter em mãos os seguintes documentos:

  • Original e cópia do RG
  • Original e cópia do CPF
  • Recolhimento do DAE (Taxa de Transferência de Veículo)
  • CRV com firma reconhecida em cartório por autenticidade do vendedor e do comprador
  • Ficha de cadastro do Detran do estado preenchida e assinada pelo comprador
  • Após a aprovação do veículo, entregar o documento de vistoria do carro

Assim como nos outros estados, os compradores de carro devem se certificar de que o automóvel não possui débitos.

Em Minas Gerais, o formulário de transferência pode ser preenchido no site do Detran, facilitando o processo.

Não esqueça!

  • Os Detrans estão situados apenas nas capitais. Se você for de uma cidade no interior, procure um Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito). Você irá encontrar os mesmos serviços das metrópoles nesse departamento.
  • O estado do Rio Grande do Sul também não possui Detran. Nesse local, ele é chamado de CRVA (Centro de Registro de Veículos Automotores)
  • O comprador e o vendedor podem fazer a transferência sem depender de nenhum órgão. O serviço é feito por um despachante ou por conta própria. Mesmo assim, ele continua tendo um preço. Para não sofrer prejuízos, a dica é ter um bom planejamento financeiro.
  • Se o veículo à venda está no nome de uma pessoa falecida, quem herdou o bem precisa apresentar uma fotocópia autenticada do Formal de Partilha ou Alvará Judicial, dependendo da existência ou não de um inventário

Gostou das nossas dicas? Se ainda sobrou alguma dúvida, é só deixar nos comentários que iremos responder o mais rápido possível.

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